sábado, 29 de agosto de 2009

RELATÓRIO 1ª OFICINA COLETIVA

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II
Língua Portuguesa

Coordenação Local: Marisa Santos Souza
Professor-formador: Emanoel Paulo Miranda Matos
E-mail: adnarimmi@hotmail.com Bolg: adnarimmi.blogspot.com
Fone: (74) 9963 9559
Área de atuação: Coordenação Pedagógica das séries/anos finais do E. Fundamental
Prefeitura Municipal / Secretaria de Educação
Município: Lapão UF: Bahia


Relatório I: Oficina introdutória e 1ª Oficina coletiva de estudo dos TPs

O Programa GESTAR II foi apresentado à comunidade escolar do Ensino Fundamental das séries/anos finais (diretores, coordenadores pedagógicos e professores) do município de Lapão pela coordenadora local do Programa e pelos professores formadores. Na ocasião, a equipe pedagógico-administrativa da Secretaria de Educação (secretária, assessoria técnica e coordenação pedagógica) participou do encontro de apresentação do Programa que foi realizada no dia 28 de março de 2009, com duração de oito horas, sendo assim distribuídas, quatro horas para apresentação e estudos sobre a proposta do Programa GESTAR II, caderno Guia Geral, Oficina Introdutória e quatro horas para estudos do caderno teoria e prática TP3, unidades 09 e 10, 1ª Oficina Coletiva.

A proposta das atividades da 1ª Oficina foi desenvolvida a partir de um planejamento desenvolvido pelo formador. É conveniente relatar que num momento pré-estabelecido na Oficina Introdutória os diretores das escolas da Rede Municipal inscreveram seus professores para o Programa. Na área de Língua Portuguesa forma inscritos 28 professores das nove escolas da Rede Municipal de Ensino que oferecem as séries/anos finais do Ensino Fundamental.

Participaram da 1ª Oficina Coletiva e de estudos do TP3 das unidades 09 e 10, vinte e três professores, estando ausentes cinco professores. Por ser o 1° encontro, não foi possível determinar o número de cursistas evadidos.

A Oficina foi desenvolvida seguindo o seu planejamento onde, no 1° momento foi apresentado o objetivo dos estudos do caderno TP3, unidades 09 e 10, em seguida, os cursistas Foram informados da programação e desenvolvimento da Oficina.

As atividades foram iniciadas com a leitura de uma mensagem e realização de uma dinâmica acolhida (Provérbios pela metade) e apresentação dos participantes. Na sequência das atividades, foi realizada uma projeção de slides sobre Gêneros Textuais e suas competências sócio-comunicativas. No 3° momento realizamos estudos teóricos para reflexão e discussão sobre o tema em pauta, em seguida o formador propôs uma dinâmica de apresentação dos diferentes gêneros textuais através de colagens em cartolina e assim, desenvolvemos atividades de produção textual a partir de um texto gerador. Os cursistas socializaram suas produções textuais justificando a estrutura e o gênero textual das mesmas.

A avaliação aconteceu de forma escrita onde, cada cursista apontou o que foi bom (Que bom ...), o que ficou a desejar (Que pena ...) e sugestões para o próximo encontro (Que tal ...), os resultados estão postados no blog (adnarimmi.blogspot.com). o objetivo real da avaliação é de rever e refletir sobre nossa prática e assim aprimorar nosso trabalho para o êxito das próximas Oficinas.

As atividades foram concluídas com uma breve apresentação das unidades 11 e 12, TP3, orientações para a lição de casa e os avançando na Prática, TP3, unidades 09 e 10, que serão desenvolvidos em sala de aula pelo professor cursista.

Durante o andamento da Oficina ficou claro o compromisso que os cursistas demonstraram pelo Programa. Na oficina, as dinâmicas apresentadas para estudos individual e/ou em grupos foram adotadas como modelo para serem desenvolvidas na prática do professor. No momento planejado para estudo do avançando na prática e orientação sobre a lição de casa, os participantes compreenderam o propósito de cada uma dela, já priorizando algumas das propostas para serem desenvolvidas com os alunos em sala de aula.

O planejamento desta 1ª oficina foi elaborado para 4 horas, distribuídas em 5 momentos distintos, o 1° momento (40 min.), dinâmica de abertura dos trabalhos e apresentação dos objetivos do encontro; o 2° momento (60 min.) relatos de experiências e resultados pretendidos e estudos de aprofundamento teórico; 3° momento (20 min.) avaliação dos trabalhos e o 5° momento foi definido para o encerramento e conclusão da Oficina desenvolvida, neste último, realizamos a dinâmica das balas coloridas, Dinâmica do Bem Estar.

No momento de estudos e aprofundamento teórico foram feitas a leitura e discussão do texto, Gêneros Textuais: uma aproximação, Mara Lúcia F. de Andrade (UNESP). Ainda sobre estudos de aprofundamentos teóricos, em acordo firmado entre os presentes, ficou determinado um período semanal para estudos dos cadernos TPs, tanto para o formador (5 horas) quanto para os cursistas (5 horas) e, apresentação das reflexões na Oficina seguinte, ficando também estabelecido um cronograma de acompanhamento, Platão Pedagógico, e visitas à unidade escolar dos cursistas atua.
Considerando os depoimentos dos professores-cursistas, e por se tratar de um município pequeno onde todos conhecem a todos, nosso convívio em grupo, nossas relações interpessoais são muito estreitas, fatores propiciaram um bom andamento dos trabalhos.

Quanto ao meu parecer sobre o encontro, 1ª Oficina, a minha forma de conduzir os trabalhos, atuando como líder que orienta e organiza, que escuta, que respeita e acata sugestões, creio que os conduzi com eficiência e de maneira satisfatória para mim e para o grupo. É o que se confirma com comentários feitos pelos cursistas: “Os temas abordados, as atividades propostas, os questionamentos levantados, as dúvidas esclarecidas, a troca de experiência e a eficiência do professor-formador contribuíram para melhorar nossas ações pedagógicas / Elizângela Lima”; “Vivenciar novas idéias, debates, informações que nos ajudarão a melhorar a aprendizagem dos alunos e nosso trabalho em sala de aula, o professor-formador soube conduzir com muita sabedoria as discussões / Wilton Carlos”.

Um dos desafios percebido durante a realização da 1ª Oficina foi o de romper paradigmas quanto à prática de alguns professores da Rede Municipal de Ensino, no que se refere ao trabalho com texto: leitura e escrita em sala de aula. Também ficou clara a resistência , por parte de alguns cursistas, em compreender as novas metodologias propostas pelo Programa e, de se construir competências da leitura e escrita, reconhecendo a linguagem e as experiências sociolinguísticas como instrumentos de ascenção sóciocomunicativa para o aluno, através de suas relações com os diferentes gêneros/tipos textuais. Quanto ao logístico, Secretaria de Educação disponibilizou todo o apoio necessário. A grande conquista foi provocar nos professores o desejo de fazer a educação acontecer como mecanismo para a busca e desenvolvimento do processo de letramento dos alunos.

É importante relatar que, no período de Março a Agosto, no município de Lapão já foram realizadas nove Oficinas, sendo sete Oficinas das unidades dos TPs 3, 4, 5 e 6, uma oficina introdutória e uma Oficina de avaliação das seis primeiras oficinas desenvolvidas.

Lapão Bahia, 30 de Agosto de 2009.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

REFLEXÃO TEXTUAL

Por que meu aluno não lê?

A autora abre o texto apontando um das queixas mais comuns dos professores, quando o assunto é leitura na sala de aula “meus alunos não gostam de ler”. Sabe-se que é uma inquietude acentuada a essa realidade e que esses fatores podem e contribuem para essa verdade. Podemos dizer que é um fator cultural, não generalizando, o brasileiro não gosta de ler, a leitura não esta no seu cotidiano. A pobreza de leitura no ambiente letrado do aluno é outro fator determinante para a não prática da leitura, quer seja dentro ou fora da escola.
O professor questiona a prática da leitura no aluno, mas, muitas vezes não para analisar a sua relação com o ato de ler. O texto afirma, para formar leitores, deve ser antes de tudo, um leitor ativo, ou seja, para ensinar a ler tem que gostar de ler.
Percebe-se no texto que, a leitura não é prática dos nossos alunos, e esta não é tida como um prazer, mas, sim como uma tarefa escolar. Dando esse papel à leitura, sua prática gera desilusão e fracassa, e o aluno passa a ver o livro de forma negativa, gerando um não-leitor e implica severamente na linguagem, mas, especialmente no período da Alfabetização, e tal fato é mecanismo de exclusão social responsável pelo fracasso do ensino da Língua Portuguesa na escola.
É percebível no texto, a maneira como o professor deve agir ao enfrentar as mais diversas barreiras para o ensino da leitura, e orienta a negociar com o aluno sua resistência ao ato de ler, tanto posta pelo próprio aluno, e em alguns casos, pelos pais.
Quando a autora comenta, trabalhar texto, ensinar português ou aprender a ler é notada uma confusão, por parte dos alunos, em compreender a afinidade entre estas ações. E assim, fica compreensível que a escola, considerando a origem do aluno e seu contexto sócio-cultural no que tange sua relação com a linguagem escrita, deve promover outras estratégias para despertar o interesse e consequentemente, estimular o prazer e a prática de leitura no cotidiano escolar, já que para muitos a escola é o único lugar onde há um convívio direto com livros e diferentes impressos.
É verdadeiro quando a autora diz que as novas metodologias estão à porta, ou talvez dentro da escola, só que ainda há uma resistência em experimentar e fazer prática isso porque, as novas concepções de ensino de leitura esbarram no que já esta construído, ou seja, no tradicional.

KLEIMAN, A. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas, SP: Pontes, 2002. P. 15-17

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

RESENHA

RESENHA TEXTUAL

DIFERENTES CONCEPÇÕES DE LÍNGUA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Maria Luiza M. S. Coroa – UnB

Ao iniciar o texto, a autora aborda reflexões significativas referentes ás discussões a respeito do processo ensino-aprendizagem de língua portuguesa, reflexões estas, acerca da natureza do objeto a ser ensinado nas escolas sob o rótulo de Língua Portuguesa.
Segundo a autora, in Possenti e nos PCNs, para o ensino da língua ser bem sucedido, o professor deve mesclar teoria e prática, para assim direcionar o trabalho docente, reconhecendo que a língua, mais que uma estrutura, é um trabalho de construção de identidade através do texto como uma unidade de trabalho pedagógico e ainda, enfatiza a natureza da língua como atividade simbólica e dialógica, sendo então, o texto, um ponto de “encontro” das diversas habilidades que condizem a essa construção.
Quanto à concepção de língua, a autora propõe uma retrospectiva histórica de como se dá o relacionamento entre o objeto língua portuguesa e o processo de ensino-aprendizagem que tem lugar em nossas escolas. E, destaca três “marcos” caracterizando-os assim,
1- à concepção de língua como estrutura correspondente, uma ênfase na unidade mórfica, a palavras;
2- à concepção de língua como comunicação correspondente, uma ênfase na mensagem construída e estruturada pela sentença;
3- à concepção de língua como interação ou atuação social correspondente, uma ênfase na unidade texto, construída e estruturada por sentenças.
Diante disso, fica claro que para a autora, essa classificação vem a gerar problemas como, simplificação de tomar o texto como uma mera ampliação da extensão da sentença, ou da importância do contexto para o ensino da língua materna com ênfase no texto e afirma, contexto é um elemento adicionado, ainda sem participação ativa na construção linguística, por outro lado, em uma concepção interativa de linguagem, o contexto é fator integrante da construção de sentido. Assim, para a autora, o texto, por sua vez, não é apenas uma unidade linear, uma sequência de sentenças compostas de palavras, mas um entrecruzamento histórico de coesão interna e exterioridade textual.
A autora nos remete a crer que as atividades didático-pedagógicas, que as conseguências dessa historicidade: interação, incompletude, não são pequenas, pois professores e alunos precisam se reconhecer em diferentes papéis sociais onde, os objetos de aprendizagem (gramática, leitura e escrita) são profundamente afetados por esse “deslocamento” teórico.
No texto, a autora faz algumas referências a Freire, de forma sábia e relevante ao discurso, e nesse contexto de mudanças, em que professores e alunos são agentes do processo ensino-aprendizagem da língua, é fundamental, na postura de um professor disposto a fazer de suas ações em sala de aula “acontecimentos discursivos” tornando o texto como unidade privilegiada em suas abordagens de ensino. Na prática, diz a autora, outras mudanças de estratégias propostas tanto nos mais atualizados currículos escolares quanto nas reflexões teóricas atuais sobre o caráter simbólico e dialógico da linguagem, afirma a autora “os educadores concebem o conhecimento como processo, espaço conceitual, no qual professores e alunos constroem um saber novo”.
Fica claro que todas as reflexões didático-pedagógicas tendem a promover um convívio relevante com tatos paradigmas teóricos diferentes, em linguística e em educação, representa um imenso desafio a todos que convivem e se preocupam com o ensino de Língua Portuguesa, quer seja na escola ou nas relações sociais mais informais possíveis.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

GÊNERO TEXTUAL / CORDEL

GESTAR II – 1° ENCONTRO

TAREFA: Produção textual

O PROFESSOR NA CIDADE DE SALVADOR
Autores: Emanoel Paulo e Reginaldo

O gestar é uma abordagem
Para capacitar o professor
Conhecer língua e linguagem
E adquirir mais valor

Observando as paisagens
Das praias de Salvador
O professor não recebeu
O seu devido respeito e valor

Subindo e descendo escadas
Aquilo que não é direito
A água que apareceu
Custou o suor do feito

Pensar em atividades
Todas elas são importantes
Trabalhar as unidades
Sempre era importante

Para as práticas e capacidades
De ser um cursista pensante
Envolveu e desenvolveu
Atividades marcantes

Coitado do professor
Que de tanta escada subir
Foi parar lá no doutor
Mesmo assim continua a vir
A pedido do formador
Para seus conhecimentos dividir

O Programa do GESTAR II
Será de grande contribuição
Para aquele que executar
Com muita dedicação
Por isso queremos registrar
A nossa participação.

ESTUDOS E REFLEXÕES TEXTUAIS / 1º ENCONTRO

REFLEXÃO TEXTUAL

Os Gêneros Escolares: das práticas de linguagem aos objetos de ensino

Autora: Heloisa Amaral

No texto, percebe-se que o autor nos informa das novas metodologias de se trabalhar gêneros textuais na escola e suas vantagens sócio-comunicativas para os alunos pois, estes são os maiores interessados em se sentirem potentes em compreender e se compreendidos, quer seja na linguagem escrita como na oral. E aí sim, o ensino de língua portuguesa passa ater funcionalidade, objetivo maior para seus usuários.
O autor aponta que trabalhando os diversos gêneros de textos na escola, possibilita que o aluno aprenda mais rápido e com posse desses conhecimentos. Pois, para o autor, e eu concordo, os alunos vivencia na escola o que é prática em seu cotidiano fora da escola e isso, passa a ser significativo para uso nas relações sociais.
Segundo o autor, o aluno aprende o que são gêneros textuais, e faz uso em condição específica da situação comunicativa, oral e/ou escrita, buscando ser claro para ser bem compreendido. É interessante lembrar que a escola sempre usou gêneros textuais, porém de forma “diferente” e talvez sem a funcionalidade pretendida. Percebe-se, quando no texto o autor aborda as três formas como os gêneros são usados pela escola: o gênero como objeto de estudo fora do seu contexto, é o caso de ver um texto de jornal apenas como um texto de jornal, e reproduzi-lo de forma teoricamente didática ou como matéria escolar.
Já na produção ficcional, para o autor, tudo não passa de um “faz-de-conta”, como exemplifica: a produção de um jornal pelos alunos com mediação do professor. Quando, o professor promove ação como essa, e tal ação passa ater sentido, o aluno compreende que os gêneros são eficazes, pois não separa o trabalho escolar da notícia na sua situação de comunicação.
Em fim, na terceira forma, o gênero não é só um objeto de estudo, ele deve ser trabalhado numa perspectiva como situação real de comunicação, situação que o aluno é envolvido, e este possa usar o gênero estudado para se comunicar, criando condições para que a comunicação ocorra.
Então, fica claro que “deixando de lado” os clássicos, narração, descrição e a dissertação ou mesclado-os com os gêneros textuais, a escola cumprirá seu papel de desenvolver as competências de leitura e escrita, fores básicos para a compreensão e para o ensino e aprendizagem da língua mãe.
Referências bibliográficas: BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989. VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

MEMORIAL

MINHAS MEMÓRIAS

Professor-formador: Emanoel Paulo Miranda Matos


Se bem me lembro, a minha alfabetização ocorreu por volta da década de 70 (ano 71), sob a mediação de minha mãe, que na época era professora primária. Com a ajuda da professora Fleide, onde a escola funcionava em uma garagem vizinha a sua casa, e que todos os alunos levam seu banquinho escolar com assento em couro de boi, onde escrevíamos com o caderno apoiado nas pernas, essa professora ensinou-me a escrever todo o meu nome e outras palavras mais comuns do meu cotidiano, isso porque ler eu já sabia, mais ou menos, pois sempre observava minha mãe lendo revistas de fotonovelas.
Nesse mesmo período, sai do ABC e foi promovido para Cartilha, um livro de capa azul com letras amarelas, a Cartilha de Paulo e Lalá, me lembro como se estivesse com o referido livro em mãos, nesse momento.
O Curso Primário, eu o fiz na escola Justiniano Dourado, uma escola pública estadual. Nesse período, dos professores que mais tenho lembranças, são as professoras Rivanda, esta era muito amiga de minha mãe , e que era muito brava, isso na 1ª série, e lembro também da professora Aghazinha, que sempre batia na cabeça nos alunos com uma régua de madeira, tudo isso, durante a 4ª série. Ao final de cada ano letivo, as professoras organizam um passeio com seus alunos em uma fazenda de um dos pais dos alunos, era um momento de alegria e muita diversão para todos nós, nessa época não tínhamos clubes na cidade.
Minha escola, minha escola tinha três salas de aula todas elas com carteira dupla, em minha sala, que era a maior e que estudei nela nas 2ª, 3ª e 4ª séries, funcionavam a diretoria e a secretaria da escola, tudo ao mesmo tempo.
Durante o Curso Primário, sempre foi um dos “melhores” alunos da turma e sempre ganhava presentes pelos meus resultados (notas), presentes estes vindos das estagiárias e/ou das professoras regentes.
O Curso Ginasial, li o primeiro romance “O menino do Dedo Verde”, estudei da 5ª a 8ª serie no colégio da CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade). Sempre gostei da matéria escolar, Português pois, são os professores dessa disciplina que mais tenho em memória. Um desses professores foi Evandro Miranda Rios, achava linda a letra dele no quadro negro, tato é que, de tanto imita-lo, hoje minhas letras são muito parecidas com as dele. Não posso me esquecer da professora Marizete Carvalho, já esta era um tantinho chata, mesmo assim, gostava das aulas dela. Hoje, eu sempre me pego refletindo “A roda viva da vida” pois, esta professora é minha aluna No Programa REDE UNEB 2000, no curso de Pedagogia, programa coordenado pela Universidade do Estado da Bahia, onde atuo como professor-orientador.
No Curso Médio estudei na Escola Agrotécnica de Irecê onde, conclui o curso profissionalizante. Todos os meus estudos foram realizados em escola pública.
Como profissional, minha primeira experiência foi na secretaria Municipal de Educação, local onde passei a me identificar com a prática do magistério. Voltei a estudar o Curso de formação do Magistério, porém não conclui. Mas, com menos de 20 anos, assumi a sala de aula do Curso de Técnico Agrícola, nesse período, e como hoje, tendo qualquer formação pode ser professor, foi lecionar as disciplinas de Extensão Rural e Zootecnia, claro que disciplinas de minha área de formação, e imagine, dando aula para alunos muito mais velhos que eu. Daí em diante, ganhei gosto pela prática do magistério.
Quando tive a oportunidade de ser professor de Língua portuguesa para o Ensino Fundamental, não pensei duas vezes. Só que antes de minha formação acadêmica, fiz um curso adicional de 2800 horas, aos finais de semana, de Metodologia e Prática do Ensino da Língua Portuguesa pelo Instituto Caxiense de Salvador, além de outros cursos, participei de congressos e seminários voltados ao ensino da língua portuguesa.
Habilitei-me pela Universidade do Estado da Bahia com o curso de Pedagogia, hoje estou pós-graduando em Gestão Escolar e graduando em Letras com Inglês pela Faculdade de Tecnologias e Ciências da Bahia / FTC.
No momento, sou professor efetivo da Rede Municipal atuando como coordenador pedagógico da Secretaria de Educação de minha cidade, e para melhor ampliar os meus crescimentos profissionais, estou como professor-formador do Programa GESTAR II.

Lapão BA, 12 de Agosto de 2009.