quinta-feira, 13 de agosto de 2009

ESTUDOS E REFLEXÕES TEXTUAIS / 1º ENCONTRO

REFLEXÃO TEXTUAL

Os Gêneros Escolares: das práticas de linguagem aos objetos de ensino

Autora: Heloisa Amaral

No texto, percebe-se que o autor nos informa das novas metodologias de se trabalhar gêneros textuais na escola e suas vantagens sócio-comunicativas para os alunos pois, estes são os maiores interessados em se sentirem potentes em compreender e se compreendidos, quer seja na linguagem escrita como na oral. E aí sim, o ensino de língua portuguesa passa ater funcionalidade, objetivo maior para seus usuários.
O autor aponta que trabalhando os diversos gêneros de textos na escola, possibilita que o aluno aprenda mais rápido e com posse desses conhecimentos. Pois, para o autor, e eu concordo, os alunos vivencia na escola o que é prática em seu cotidiano fora da escola e isso, passa a ser significativo para uso nas relações sociais.
Segundo o autor, o aluno aprende o que são gêneros textuais, e faz uso em condição específica da situação comunicativa, oral e/ou escrita, buscando ser claro para ser bem compreendido. É interessante lembrar que a escola sempre usou gêneros textuais, porém de forma “diferente” e talvez sem a funcionalidade pretendida. Percebe-se, quando no texto o autor aborda as três formas como os gêneros são usados pela escola: o gênero como objeto de estudo fora do seu contexto, é o caso de ver um texto de jornal apenas como um texto de jornal, e reproduzi-lo de forma teoricamente didática ou como matéria escolar.
Já na produção ficcional, para o autor, tudo não passa de um “faz-de-conta”, como exemplifica: a produção de um jornal pelos alunos com mediação do professor. Quando, o professor promove ação como essa, e tal ação passa ater sentido, o aluno compreende que os gêneros são eficazes, pois não separa o trabalho escolar da notícia na sua situação de comunicação.
Em fim, na terceira forma, o gênero não é só um objeto de estudo, ele deve ser trabalhado numa perspectiva como situação real de comunicação, situação que o aluno é envolvido, e este possa usar o gênero estudado para se comunicar, criando condições para que a comunicação ocorra.
Então, fica claro que “deixando de lado” os clássicos, narração, descrição e a dissertação ou mesclado-os com os gêneros textuais, a escola cumprirá seu papel de desenvolver as competências de leitura e escrita, fores básicos para a compreensão e para o ensino e aprendizagem da língua mãe.
Referências bibliográficas: BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989. VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

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