quinta-feira, 27 de agosto de 2009

REFLEXÃO TEXTUAL

Por que meu aluno não lê?

A autora abre o texto apontando um das queixas mais comuns dos professores, quando o assunto é leitura na sala de aula “meus alunos não gostam de ler”. Sabe-se que é uma inquietude acentuada a essa realidade e que esses fatores podem e contribuem para essa verdade. Podemos dizer que é um fator cultural, não generalizando, o brasileiro não gosta de ler, a leitura não esta no seu cotidiano. A pobreza de leitura no ambiente letrado do aluno é outro fator determinante para a não prática da leitura, quer seja dentro ou fora da escola.
O professor questiona a prática da leitura no aluno, mas, muitas vezes não para analisar a sua relação com o ato de ler. O texto afirma, para formar leitores, deve ser antes de tudo, um leitor ativo, ou seja, para ensinar a ler tem que gostar de ler.
Percebe-se no texto que, a leitura não é prática dos nossos alunos, e esta não é tida como um prazer, mas, sim como uma tarefa escolar. Dando esse papel à leitura, sua prática gera desilusão e fracassa, e o aluno passa a ver o livro de forma negativa, gerando um não-leitor e implica severamente na linguagem, mas, especialmente no período da Alfabetização, e tal fato é mecanismo de exclusão social responsável pelo fracasso do ensino da Língua Portuguesa na escola.
É percebível no texto, a maneira como o professor deve agir ao enfrentar as mais diversas barreiras para o ensino da leitura, e orienta a negociar com o aluno sua resistência ao ato de ler, tanto posta pelo próprio aluno, e em alguns casos, pelos pais.
Quando a autora comenta, trabalhar texto, ensinar português ou aprender a ler é notada uma confusão, por parte dos alunos, em compreender a afinidade entre estas ações. E assim, fica compreensível que a escola, considerando a origem do aluno e seu contexto sócio-cultural no que tange sua relação com a linguagem escrita, deve promover outras estratégias para despertar o interesse e consequentemente, estimular o prazer e a prática de leitura no cotidiano escolar, já que para muitos a escola é o único lugar onde há um convívio direto com livros e diferentes impressos.
É verdadeiro quando a autora diz que as novas metodologias estão à porta, ou talvez dentro da escola, só que ainda há uma resistência em experimentar e fazer prática isso porque, as novas concepções de ensino de leitura esbarram no que já esta construído, ou seja, no tradicional.

KLEIMAN, A. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas, SP: Pontes, 2002. P. 15-17

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