sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
OFICINA - CONCLUSÃO DO PROGRAMA
Língua Portuguesa
PLANEJAMENTO – 13º ENCONTRO – TP2 – UNIDADES 07 e 08
PRFESSOR FORMADOR: Emanoel Paulo Miranda Matos
COORDENADORA: Marisa Santos Souza
TEMAS: - A Arte, formas e função.
- Linguagem figurada.
OBJETIVOS
Rever e sistematizar as informações essenciais em trono da Arte e da linguagem figurada.
Desenvolver a leitura e a produção de texto dos cursistas.
PROGRAMAÇÃO: PERÍODO E ATIVIDADE
1º momento
8h.
às
08h. e 40min.
Abertura das atividades
Mensagem: Telas de Van Gogh.
Um momento de reflexão sobre as nossas relações cotidianas com as Artes.
(Quando pensa em Arte, que objetos ou atividades mais especialmente vêm à sua mente?)
Apresentação de slides – Iniciando nossa conversa, TP2 – unidades 7 e 8.
Objetivo:
Identificar a Arte na vida cotidiana..
2º momento
8h. e 40min.
às
9h. e 20min.
Relatos de experiências e resultados
Relatos de atividades “Avançando na Prática” desenvolvidas com seus alunos, (apresentar material produzido pelos alunos), apontado o que julgou importante para que, acertos e dificuldades sejam discutidos no grupo.
Das atividades Lição de Casa, fazer relato oral da que foi desenvolvida e entregar registros escritos ao formador.
Momento para a troca de experiências.
3º momento
9h e 20min.
às
11h.
Proposta de atividade com texto-charge (leitura e produção)
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
1- Interpretação de texto-charge. - TP2, p.154 (50 min.)
a- A atividade deve ser desenvolvida em dupla;
b- Interpretação da charge de Quino, observando a presença de figura de linguagem que esta privilegiada nela.
c- Responder, através de registros escritos, as perguntas relacionadas à charge.
d- Com a atividade concluída, a dupla irá apresentar suas conclusões ao grupo. Discutam as possíveis diferenças de interpretação.
2- Produção de texto. (50 min.)
a- Faça com seu colega um bilhete ou cartão, dirigido ao patrão, comentando sua atitude. Pode ser uma argumentação contra ela, ou um comentário irônico em torno dela. Lembre-se deve ser um texto curto e com as formalidades do gênero escolhido;
b- O texto deve ser apresentado ao grupo maior;
c- Observe as intervenções em sua produção, e veja se há algo a ser modificado. Da mesma forma, ouça atentamente a produção das outras duplas e opine sobre cada uma delas.
4º momento
11h.
as
1h. 40min.
Avaliação
Cada cursista fará seus comentários, de forma franca, apontando o que foi significativo para sua prática pedagógica.
Objetivo:
Avaliar os objetivos propostos, se estes foram atingidos, e se a unidade trouxe novidades, se aprendeu algo de novo, que reflexão o texto possibilitou que fizesse.
Participe!
CARTAZ DE DIVULGAÇÃO / CONCURSO
Cidadania: identidade cultural e letramento
Apoio:
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAPÃO
Promoção:
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Realização:
EQUIPE GESTAR II / Lapão Bahia
PREMIAÇÃO SURPRESA
1º, 2º e 3º lugares nas categorias/gêneros POEMA, CONTO, MEMÓRIA e CRÔNICA
2009
SEDUC
Secretaria de Educação
PROJETO DE LEITURA E ESCRITA
AÇÃO PEDAGÓGICA – PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR GESTAR II
Coordenação local: Marisa Santos Souza
Professor-formador / Língua Portuguesa: Emanoel Paulo Miranda Matos
I CONCURSO LITERÁRIO
OS GÊNEROS TEXTUAIS: LENDO E OUVINDO PARA ESCREVER
Cidadania: identidade cultural e letramento
LAPÃO-BA
2009
OS GÊNEROS TEXTUAIS: LENDO E OUVINDO PARA ESCREVER
Cidadania: identidade cultural e letramento
APRESENTAÇÃO
A proposta deste projeto é de promover a todos os alunos da Rede Municipal de Ensino em especial, aos alunos das séries/anos finais do Ensino Fundamental, o prazer pela leitura, propiciando a estes sujeitos a possibilidade de compreensão da leitura e consequentemente, a aquisição de competências que os capacitem a ler, identificar e produzir os mais diversos gêneros textuais.
Com o objetivo único de envolver alunos e professores desse segmento de ensino e na perspectiva de um ensino de qualidade e de respeito às diversidades, o projeto visa possibilitar que nossos alunos escrevam textos cada vez melhor e que se apossem da leitura e da escrita como instrumentos essenciais em suas ações sócio-comunicativas.
O Projeto nasceu a partir de uma atividade proposta pelo Programa de Gestão da Aprendizagem Escolar, GESTAR II, e que foi desenvolvida pelos professores-cursistas do Programa, sob a orientação do professor-formador, e com o cuidado de trazer os Temas Transversais para serem discutidos na sala de aula. O tema proposto, Pluralidade Cultural, objetiva que os alunos conheçam e valorize a pluralidade sócio-cultural de sua localidade, do seu município, como também de outras regiões do seu estado e do país e assim, acreditarem no valor das diferenças de classe social, de crença, de sexo, de etnia e em outras singularidades presentes no seu convívio social. Para GADOTTI, ao estudante:
Não se deve negar o acesso à cultura geral elaborada, trata-se de valorizar a cultura primeira do aluno incorporando-a no ensino-aprendizagem que se baseia em valores e crenças democráticas fortalecendo o pluralismo cultural num mundo cada vez mais interdependente. (2001, p.33)
Vivemos numa sociedade onde a diversidade é evidente, visto que a formação do nosso povo são resultados dessa pluralidade cultural. Contudo, nossa história é permeada de fatos cultural-literários em suas mais diferentes formas, quer seja na oralidade ou na escrita. Nessa perspectiva, e tendo como suporte literário a coleção Literatura para todos, do Programa Nacional de Biblioteca na Escola – PNBE, o Projeto tem como foco de trabalho a leitura e a produção escrita dos gêneros textuais: poema, contos, memória e crônica, objetivando o resgate da história cultural como forma de conscientização para contribuir com a formação da cidadania e valorização das manifestações literário-culturais de nossas raízes.
Portanto, acreditamos que através deste projeto, possamos contribuir com a qualidade do ensino em nossas escolas de forma relevante e atender as necessidades mais urgentes, leitura e escrita, dos nossos alunos.
JUSTIFICATIVA
Os gêneros textuais, poema, conto, memória e crônica são ótimos recursos para abordagem do tema transversal Pluralidade Cultural, pois nos levam a compreender a mensagem que eles trazem a respeito de nossa origem cultural. Nesse sentido, são apresentadas algumas propostas onde, a temática, manifestações culturais, e abordada nos subsidiando para as práticas de leitura e escrita no ambiente escolar.
As atividades serão desenvolvidas em grau crescente de aprendizagem e cada uma terá seus objetivos apontados, servindo como parâmetros de avaliação diagnóstica e/ou no processo durante a realização do projeto.
Como os diferentes gêneros textuais se fazem presentes no cotidiano dos alunos, de maneira direta ou indireta, de forma oral ou escrita, em casa, nos causos dos avós e nos contos de fadas, nas relações sociais e na escola, através dos textos dos livros didáticos e de diversos textos complementares lidos ou produzidos, e a partir dessas observações o projeto sinaliza para um concurso das produções textuais dos alunos, ao nível de escola e rede, sob a orientação do professor de Língua Portuguesa, respeitando um Regulamento a ser elaborado por uma comissão eleita de avaliação.
Dessa forma, o trabalho com os diferentes gêneros textuais, poema, conto, memória e crônica pode contribuir com o professor a desenvolver inúmeras possibilidades de atividades, debates sobre temática, estudo dos recursos expressivos e de linguagem expressa nos textos e identificar os diferentes gêneros textuais por suas características próprias e estrutura linquística.
O ponto de partida para o desenvolvimento do Projeto serão as leituras sugeridas, atividade que seguirá as estratégias propostas pelo professor, sempre fazendo relações das leituras indicadas com a temática e com meio cultural no qual o aluno está inserido.
A compreensão de um texto é um processo que se caracteriza pela utilização de conhecimento prévio: o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É mediante a interação de diversos níveis de conhecimento, como o conhecimento linguístico, o textual, o conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o sentido do texto. (CLEIMAN, 2007, P.13)
Assim, crê-se que após o desenvolvimento do Projeto, o aluno possa desenvolver suas próprias estratégias de leitura para os diferentes gêneros textuais, sendo capaz de levantar hipóteses sobre o que leu, traduzir símbolos e relacionar conteúdos para possíveis debates do tema proposto pelo texto desenvolvendo habilidades de argumentação nas ações sócio-comunicativas oral ou escrita.
O Projeto propõe mais, promover e estimular o hábito e o prazer pela leitura e escrita explorando os diversos gêneros textuais e literários. O aluno, após ter realizado as leituras indicadas pelo professor, ele terá como fonte de inspiração para sua produção textual, as manifestações culturais de sua localidade, sendo estas conhecidas através de pesquisas ou de entrevistas realizadas.
O produto final deste Projeto será a produção escrita pelos alunos, considerando o gênero textual estudado.
PROPOSTA: DESENVOLVIMENTO DO PROJETO POR CATEGORIA DE GÊNERO
CATEGORIA I – GÊNERO POEMA / Alunos de 5ª série do Ensino Fundamental
JUSTIFICATIVA
O poema é um excelente recurso textual para abordar o tema transversal, Pluralidade cultural, pois oferece a possibilidade de transmitir idéias, experiências e emoções, oportunizando ao aluno a assimilação os diversos recursos linguísticos através da leitura, análise e produção desse gênero textual literário para assim, reconhecer os poemas em suas diversas formas, bem como sua estrutura.
CATEGORIA II – GÊNERO CONTO / Alunos de 6 ª série do Ensino Fundamental
JUSTIFICATIVA
Sabe-se que os conhecimentos práticos adquiridos a longo da vida através da leitura e/ou oralidade dos causos e contos dos mais velhos na comunidade, facilitam o posicionamento do sujeito em suas vivências culturais, impulsionando-os a novas descobertas para uma participação ativa e cada vez mais competente em suas relações comunicativas.
O gênero textual, conto, tem papel, ao mesmo tempo de entreter e formar leitores e escritores capazes, pois é notável que, é no contato lúdico e prazeroso com as obras literárias que temos a possibilidade de despertá-los para o mundo da leitura, não só como um ato de aprendizagem significativa, mas também como uma atividade satisfatória e cotidiana.
CATEGORIAIII – GÊNERO MEMÓRIA (biografia) / Alunos da 7ª série do Ensino Fundamental
JUSTIFICATIVA
A memória de um povo é um recipiente onde se guarda valores e bens simbólicos, que fazem do sujeito produto do seu contexto histórico-cultural. A esse contexto, denominamos diversidade e quando esse sujeito busca suas origens, memórias, ele demonstra inevitavelmente aspectos da autenticidade sócio-cultural existente nele.
Mediante esse pressuposto, trabalharemos o gênero memória por ser um texto narrativo e que tende a recuperar uma época, com base nas lembranças pessoais que retratam fatos que evidenciam a diversidade cultural presente na história de cada um ou de uma sociedade.
CATEGORIA IV – GÊNERO CRÔNICA / Alunos da 8ª série do Ensino Fundamental
JUSTIFICATIVA
Considerando que a crônica é um gênero textual onde o escritor se expressa livremente, baseando-se em situações do cotidiano, utilizando-se da linguagem coloquial com o intuito de propor uma reflexão sobre as diversas esferas vida social, política, economia, etc, de forma humorística ou de modo mais sério, e por ser um gênero textual que os alunos do Ensino Fundamental não têm muita familiaridade é que resolvemos trabalhar crônica em sala de aula.
Conhecendo nossas particularidades sócio-culturais, acreditamos ter uma gama de argumentos e situações discursivas para transformarmos em crônicas, fatos e acontecimentos do nosso cotidiano. Pensando assim, elegemos esse gênero textual para ser trabalhado com alunos da 8ª série das escolas da rede pública municipal. Visando a valorização dos costumes locais e suas influências no nosso dia a dia, resolvemos transformar os discursos e/ou narrativas orais e/ou situações cotidianas em textos escritos.
INFORMAÇÕES GERAIS
PROJETO: Cidadania: identidade cultural e letramento.
AUTORES DO PROJETO: Professor-formador e professores-cursistas do Programa GESTAR II.
TEMA TRANSVERSAL: Pluralidade Cultural.
TEMÁTICA ABORDADA: Manifestações Culturais.
PÚBLICO INDICADO: alunos das séries/anos finais do Ensino Fundamental.
ATIVIDADES PROPOSTAS: estudos teóricos e conceituais sobre gêneros textuais, atividade prática de identificação e reconhecimento (exposição) dos gêneros estudados, considerando sua estrutura e linguagem, leitura oral dos diferentes gêneros textuais apontados no Projeto, reconhecimento da temática, entrevistas, estabelecer dialogo sobre o objetivo maior do projeto, pesquisas, apresentação dos resultados da pesquisa, palestras e debates sobre o tema, relação entre textos, revisão textual (reescrita coletiva e individual) elaboração do produto final, a produção avaliação e seleção dos textos mais elaborados e lançamento das obras.
PRODUTO FINAL: coletânea de dos textos produzidos, poema, conto, memória e crônica, produzidos pelos alunos.
CULMINÂNCIA: concurso (categoria de texto, escola e rede) com certificação de honra ao mérito e entrega de premiação aos primeiros lugares, com cerimônia a ser realizada na Câmara de Vereadores.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
1- Apresentação do Projeto para os alunos das séries/anos finais do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino;
2- Promover debates em sala de aula sobre o tema e a temática do projeto para que os alunos possam pensar os instrumentos de pesquisa e realizar estudos extras e co-relacionados com o tema ou temática (manifestações culturais), considerado a diversidade cultural da comunidade da qual ele faz parte;
3- Apresentar aos alunos a diversidade de gêneros textuais que povoam as nossas relações sociocumunicativas, dando destaque ao poema na 5ª série, os contos na 6ª série, a memória (biografia) na 7ª série e a crônica na 8ª série;
4- Leitura e comentário orais de textos fornecidos pelo professor;
5- Produção coletiva de um único texto de acordo com o gênero indicado para aquela série;
6- Avaliação coletiva do texto então produzido;
7- Com o assunto já pré-determinado, o aluno vai produzir, individualmente, seu texto não se esquecendo do tema ou temática, e que o assunto esteja co-relacionado com sua comunidade;
8- O professor recolherá as produções e fará suas intervenções (uma avaliação diagnóstica), anotando ou pontuando a ortografia, a acentuação gráfica, a pontuação, coerência (idéia original do texto) e coesão (organização das idéias) e a estrutura dos textos produzidos, sempre observando O texto está bom, mas pode ser melhor;
9- Considerando as anotações do professor, o aluno fará a correção do seu texto, fazendo a reescrita do mesmo;
10- Produto final, o aluno mais uma vez, fazendo as correções finais, fará a reescrita do texto, só que agora na folha definitiva de redação, e esta será recolhida pelo professor e encaminhada para a Comissão de Avaliação, formada por professores e organizada pela direção e coordenação pedagógica da escola.
11- Após seleção dos três primeiros textos de cada gênero, poema, conto, memória e crônica a direção da escola encaminhará à Secretaria de Educação em um envelope devidamente lacrado, para a Comissão de Avaliação.
12- Edição dos textos*, depois de avaliados e selecionados por categoria e por ordem decrescente de classificação (3º, 2º e 1º lugares) os textos serão publicados (e em um momento solene, serão lidos por seus autores), onde na ocasião, se fará a entrega de certificados e medalhas honra ao mérito aos vencedores.
AVALIAÇÃO
Considerando que os instrumentos avaliativos podem revelar muito como processo de diagnóstico capaz de apontar os avanços e dificuldades de realização das ações, atividades, de aprendizagem e de conceitos, é pertinente estabelecer o seu estudo objetivando seus meio e não os fins. Nesse sentido, é necessário que os professores fiquem atentos e que procurem novas estratégias que permitam aos alunos superarem suas dificuldades, pontos fracos na aquisição dos conhecimentos sistematizados, Assim, o professor deve propor momentos de auto-avaliação própria, do aluno para que este possa externar o que aprendeu ou não com as atividades desenvolvidas.
________________________
*Todo projeto torna-se significativo quando socializado, quando atravessa as fronteiras da escola, por isso compartilhar os resultados é essencial para o aluno,a escola e a educação em todas as suas abrangências.
REFERENCIA
BRASIL / Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais – Temas Transversais: Pluralidade Cultural, volume 10, 3ª Ed. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília; MEC/SEF, 2001.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2006.
KLEIMAN, Ângela. Texto e Leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas, SP: Pontes, 2004.
MATUI, Jiron. Construtivismo – Teoria construtivista sócio-histórica aplicada ao ensino. Ed. Moderna, São Paulo: l996.
OLP – Olimpíada de Língua Portuguesa. CEMPEC / Edição 2008.
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAPÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO - SEDUC
PREFEITO
Hermenilson Ferreira Carvalho
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO
Elaine Azevedo Vilela de Oliveira
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
SÉRIES/ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Emanoel Paulo Miranda Matos
COORDENAÇÃO LOCAL / PROGRAMA GESTAR II
Marisa Santos Souza
PROFESSOR-FORMADOR / PROGRAMA GESTAR II
LÍNGUA PORTUGUESA
Emanoel Paulo Miranda Matos
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
8ª OFICINA DOS CADERNOS TPs
Língua Portuguesa
PLANEJAMENTO – 8º ENCONTRO – TP6 – UNIDADES 23 e 24
PRFESSOR FORMADOR: Emanoel Paulo Miranda Matos
COORDENADORA: Marisa Santos Souza
TEMAS: - O processo de produção textual: revisão e edição.
- Literatura para adolescente.
OBJETIVOS
Rever as questões principais da escrita e reescrita de textos: revisão e edição.
Rever e sistematizar as informações e discussões em torno da literatura para adolescente.
Planejar e desenvolver de leitura literária para alunos adolescentes.
Propor a elaboração de um projeto voltado à leitura literária para os alunos das séries/anos finais do Ensino Fundamental na Rede Municipal.
PROGRAMAÇÃO
PERÍODO ATIVIDADE
1° Momento13:30as14:00 horas
Abertura das atividades:·
Mensagem de Boas Vindas.·
Projeção de slides – Proposta da oficina: unidades 23 e 24. ·
Promover reflexões sobre os temas e as atividades desenvolvidas nestas unidades.
2° Momento14:00as14:30 horas
Momento onde os cursistas possam expor os seus pontos de vista e as dúvidas mais importantes e de maior significação observadas nos estudos das unidades 23 e 24 do TP6.
3° Momento14:30as15:00 horas
Relatos de experiências e resultados:· Relato de experiências e resultados (Atividade desenvolvida em sala de aula: uma das propostas Avançando na prática das unidades 21 e 22), apontando as observações feitas.· Lição de casa, entregar, por escrito, as observações e/ou comentários relacionados à atividade Avançando na prática desenvolvida com seus alunos.· Socializar as experiências e resultados obtidos, troca de informações, entre os grupos, pois assim, nosso trabalho pedagógico, de fato, possa ser bem sucedido. Momento para a troca de experiências, avaliação, onde o cursista possa fazer perguntas, pedir esclarecimentos e sugerir.
4° Momento15:00as16:00 horas
Atividade em grupo a ser desenvolvida pelos cursistas: Análise de obras literárias dos diferentes gêneros:a) Com colegas com turma da mesma série/ano, vão:- analisar e definir as obras literárias para apresentar aos seus alunos (obras literárias em diferentes gêneros distribuídas pelo MEC/FNDE/GEPED – Coleção Literatura para Todos);- discutir a qualidade da obra e sua adequação para a série/ano, ou para seus alunos, especialmente. b) De cada obra, imaginar a melhor forma de motivar os alunos para a leitura, é interessante falar (das personagens, do assunto, da capa, do título, criar expectativas, etc.). c) Planejar a apresentação de alguns desses títulos para a turma toda.- com isso, o professor esta motivando a leitura das obras e elabora mecanismos de avaliação considerando as estratégias de leitura usadas pelo aluno.
Intervalo16:00as16:10 horas Apresentação e entrega de textos como leituras sugeridas:- Algumas estratégias de compreensão em leitura de aluno do Ensino Fundamental
(Evely Boruchovitch / UNICAMP)
5° Momento16:10as17:00 horas
Atividade em grupo- Proposta para elaboração do projeto – Projeto de Leitura.- Análise e discussão do(s) projeto-esquema(s) apresentado(s) pelo Formador e/ou pelos cursistas. No Projeto de Leitura, seus temas devem estar direcionados aos PCN/ Temas Transversais seguindo orientações propostas pelo GESTAR II nos cadernos TPs. Assim como, os gêneros textuais estarem em conformidade com série/ano dos alunos que desenvolverão o Projeto.
6° Momento17:00as17:20 horas
Avaliação da OficinaObjetivo: Avaliar os objetivos propostos, se estes foram atingidos, e se a unidade trouxe novidades, se aprendeu algo de novo, que reflexão os estudos possibilitaram que fizesse.
7° Momento17:20as17:30 horas
Encerramento das atividadesApresentação de um breve resumo dos temas que serão estudados na Oficina seguinte TP1, unidades 01 e 02, enfatizando uma visão geral dos conceitos que possam representar alguns problemas de compreensão. Orientação para as atividades práticas “Avançando na Prática” unidades 23 e 24 do caderno TP6.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
1ª OFICINA / TP6
Língua Portuguesa
PLANEJAMENTO – 7º ENCONTRO – TP6 – UNIDADES 21 e 22
PRFESSOR FORMADOR: Emanoel Paulo Miranda Matos
COORDENADORA: Marisa Santos Souza
TEMAS: - Argumentação e Linguagem.
- Produção Textual: planejamento e escrita.
OBJETIVO
Identificar estratégias relacionadas ao planejamento e à revisão durante a escrita de textos.
1º MOMENTO (30 min.)
ü Mensagem de Boas Vindas.
Objetivo:
Promover reflexões sobre os temas e as atividades desenvolvidas nestas unidades.
Apresentação de slides - Proposta da oficina e apresentação das unidades (21 e 22).
Objetivo:
Promover reflexões sobre os temas e as atividades desenvolvidas nestas unidades.
2º MOMENTO (50 min.)
Relatos de experiências e resultados
1- Relato de experiências e resultados (Atividade desenvolvida em sala de aula: uma das propostas Avançando na prática das unidades 19 e 20), apontando os pontos positivos e negativos observados.
2- Entregar, por escrito, as observações e/ou comentários relacionados à atividade Avançando na prática desenvolvida com seus alunos.
3- Socializar as experiências e resultados obtidos, troca de informações, com o grupo pois assim, nosso trabalho pedagógico, de fato, ser bem sucedido.
Momento para a troca de experiências, avaliação, onde o cursista possa fazer perguntas, pedir esclarecimentos e sugerir.
3º MOMENTO (120 min.)
Proposta de atividade a ser desenvolvida pelos cursistas: Atividade em grupo:
Produção textual – crônica.
A partir de um trecho do texto de Moacyr Scliar, publicado em O imaginário cotidiano. São Paulo, Global, 2002. p. 155-156. vamos desenvolver um texto (gênero crônica). TP-6. p. 219.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
1- Tendo em vista as leituras das unidades (21 e 22), desenvolvam o fechamento do texto. Enquanto o grupo produz o texto, todos devem falar alto as decisões que tomam, perguntas que seguem, diálogos com o texto que possam ocorrer. Um dos colegas vai anotar todos os elementos do planejamento e revisão que ocorrerem durante a escrita do restante do texto.
2- Leia o texto produzido para o restante dos colegas.
3- Em seguida, apresente as anotações sobre os procedimentos e tomadas de decisões produzidos durante a escrita do texto. Discuta com seus colegas.
4- Façam então, um planejamento sobre a utilização desse texto em sala de aula. Que procedimentos utilizar? É possível utilizar algumas das estratégias identificadas durante a escrita do grupo para o trabalho com a escrita em sala de aula? Justifique.
5- Apresente seu planejamento e a justificativa aos colegas de oficina.
4º MOMENTO (20 min.)
Avaliação da Oficina
Objetivo:
Avaliar os objetivos propostos, se estes foram atingidos, e se a unidade trouxe novidades, se aprendeu algo de novo, que reflexão o texto possibilitou que fizesse. Participe!
Cada cursista fará seus comentários, de forma franca, apontando o que foi significativo para sua prática pedagógica.
5º MOMENTO (20 min.)
Apresentação de um breve resumo dos temas que serão estudados no próximo encontro, enfatizando uma visão geral e dos conceitos que possam representar alguns problemas de compreensão durante o seu estudo individual na quinzena seguinte.
Explorando, “Avançando na Prática” unidades 23 e 24 do caderno TP6 com orientações para atividade prática em sala de aula.
sábado, 29 de agosto de 2009
RELATÓRIO 1ª OFICINA COLETIVA
Língua Portuguesa
Coordenação Local: Marisa Santos Souza
Professor-formador: Emanoel Paulo Miranda Matos
E-mail: adnarimmi@hotmail.com Bolg: adnarimmi.blogspot.com
Fone: (74) 9963 9559
Área de atuação: Coordenação Pedagógica das séries/anos finais do E. Fundamental
Prefeitura Municipal / Secretaria de Educação
Município: Lapão UF: Bahia
Relatório I: Oficina introdutória e 1ª Oficina coletiva de estudo dos TPs
O Programa GESTAR II foi apresentado à comunidade escolar do Ensino Fundamental das séries/anos finais (diretores, coordenadores pedagógicos e professores) do município de Lapão pela coordenadora local do Programa e pelos professores formadores. Na ocasião, a equipe pedagógico-administrativa da Secretaria de Educação (secretária, assessoria técnica e coordenação pedagógica) participou do encontro de apresentação do Programa que foi realizada no dia 28 de março de 2009, com duração de oito horas, sendo assim distribuídas, quatro horas para apresentação e estudos sobre a proposta do Programa GESTAR II, caderno Guia Geral, Oficina Introdutória e quatro horas para estudos do caderno teoria e prática TP3, unidades 09 e 10, 1ª Oficina Coletiva.
A proposta das atividades da 1ª Oficina foi desenvolvida a partir de um planejamento desenvolvido pelo formador. É conveniente relatar que num momento pré-estabelecido na Oficina Introdutória os diretores das escolas da Rede Municipal inscreveram seus professores para o Programa. Na área de Língua Portuguesa forma inscritos 28 professores das nove escolas da Rede Municipal de Ensino que oferecem as séries/anos finais do Ensino Fundamental.
Participaram da 1ª Oficina Coletiva e de estudos do TP3 das unidades 09 e 10, vinte e três professores, estando ausentes cinco professores. Por ser o 1° encontro, não foi possível determinar o número de cursistas evadidos.
A Oficina foi desenvolvida seguindo o seu planejamento onde, no 1° momento foi apresentado o objetivo dos estudos do caderno TP3, unidades 09 e 10, em seguida, os cursistas Foram informados da programação e desenvolvimento da Oficina.
As atividades foram iniciadas com a leitura de uma mensagem e realização de uma dinâmica acolhida (Provérbios pela metade) e apresentação dos participantes. Na sequência das atividades, foi realizada uma projeção de slides sobre Gêneros Textuais e suas competências sócio-comunicativas. No 3° momento realizamos estudos teóricos para reflexão e discussão sobre o tema em pauta, em seguida o formador propôs uma dinâmica de apresentação dos diferentes gêneros textuais através de colagens em cartolina e assim, desenvolvemos atividades de produção textual a partir de um texto gerador. Os cursistas socializaram suas produções textuais justificando a estrutura e o gênero textual das mesmas.
A avaliação aconteceu de forma escrita onde, cada cursista apontou o que foi bom (Que bom ...), o que ficou a desejar (Que pena ...) e sugestões para o próximo encontro (Que tal ...), os resultados estão postados no blog (adnarimmi.blogspot.com). o objetivo real da avaliação é de rever e refletir sobre nossa prática e assim aprimorar nosso trabalho para o êxito das próximas Oficinas.
As atividades foram concluídas com uma breve apresentação das unidades 11 e 12, TP3, orientações para a lição de casa e os avançando na Prática, TP3, unidades 09 e 10, que serão desenvolvidos em sala de aula pelo professor cursista.
Durante o andamento da Oficina ficou claro o compromisso que os cursistas demonstraram pelo Programa. Na oficina, as dinâmicas apresentadas para estudos individual e/ou em grupos foram adotadas como modelo para serem desenvolvidas na prática do professor. No momento planejado para estudo do avançando na prática e orientação sobre a lição de casa, os participantes compreenderam o propósito de cada uma dela, já priorizando algumas das propostas para serem desenvolvidas com os alunos em sala de aula.
O planejamento desta 1ª oficina foi elaborado para 4 horas, distribuídas em 5 momentos distintos, o 1° momento (40 min.), dinâmica de abertura dos trabalhos e apresentação dos objetivos do encontro; o 2° momento (60 min.) relatos de experiências e resultados pretendidos e estudos de aprofundamento teórico; 3° momento (20 min.) avaliação dos trabalhos e o 5° momento foi definido para o encerramento e conclusão da Oficina desenvolvida, neste último, realizamos a dinâmica das balas coloridas, Dinâmica do Bem Estar.
No momento de estudos e aprofundamento teórico foram feitas a leitura e discussão do texto, Gêneros Textuais: uma aproximação, Mara Lúcia F. de Andrade (UNESP). Ainda sobre estudos de aprofundamentos teóricos, em acordo firmado entre os presentes, ficou determinado um período semanal para estudos dos cadernos TPs, tanto para o formador (5 horas) quanto para os cursistas (5 horas) e, apresentação das reflexões na Oficina seguinte, ficando também estabelecido um cronograma de acompanhamento, Platão Pedagógico, e visitas à unidade escolar dos cursistas atua.
Considerando os depoimentos dos professores-cursistas, e por se tratar de um município pequeno onde todos conhecem a todos, nosso convívio em grupo, nossas relações interpessoais são muito estreitas, fatores propiciaram um bom andamento dos trabalhos.
Quanto ao meu parecer sobre o encontro, 1ª Oficina, a minha forma de conduzir os trabalhos, atuando como líder que orienta e organiza, que escuta, que respeita e acata sugestões, creio que os conduzi com eficiência e de maneira satisfatória para mim e para o grupo. É o que se confirma com comentários feitos pelos cursistas: “Os temas abordados, as atividades propostas, os questionamentos levantados, as dúvidas esclarecidas, a troca de experiência e a eficiência do professor-formador contribuíram para melhorar nossas ações pedagógicas / Elizângela Lima”; “Vivenciar novas idéias, debates, informações que nos ajudarão a melhorar a aprendizagem dos alunos e nosso trabalho em sala de aula, o professor-formador soube conduzir com muita sabedoria as discussões / Wilton Carlos”.
Um dos desafios percebido durante a realização da 1ª Oficina foi o de romper paradigmas quanto à prática de alguns professores da Rede Municipal de Ensino, no que se refere ao trabalho com texto: leitura e escrita em sala de aula. Também ficou clara a resistência , por parte de alguns cursistas, em compreender as novas metodologias propostas pelo Programa e, de se construir competências da leitura e escrita, reconhecendo a linguagem e as experiências sociolinguísticas como instrumentos de ascenção sóciocomunicativa para o aluno, através de suas relações com os diferentes gêneros/tipos textuais. Quanto ao logístico, Secretaria de Educação disponibilizou todo o apoio necessário. A grande conquista foi provocar nos professores o desejo de fazer a educação acontecer como mecanismo para a busca e desenvolvimento do processo de letramento dos alunos.
É importante relatar que, no período de Março a Agosto, no município de Lapão já foram realizadas nove Oficinas, sendo sete Oficinas das unidades dos TPs 3, 4, 5 e 6, uma oficina introdutória e uma Oficina de avaliação das seis primeiras oficinas desenvolvidas.
Lapão Bahia, 30 de Agosto de 2009.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
REFLEXÃO TEXTUAL
A autora abre o texto apontando um das queixas mais comuns dos professores, quando o assunto é leitura na sala de aula “meus alunos não gostam de ler”. Sabe-se que é uma inquietude acentuada a essa realidade e que esses fatores podem e contribuem para essa verdade. Podemos dizer que é um fator cultural, não generalizando, o brasileiro não gosta de ler, a leitura não esta no seu cotidiano. A pobreza de leitura no ambiente letrado do aluno é outro fator determinante para a não prática da leitura, quer seja dentro ou fora da escola.
O professor questiona a prática da leitura no aluno, mas, muitas vezes não para analisar a sua relação com o ato de ler. O texto afirma, para formar leitores, deve ser antes de tudo, um leitor ativo, ou seja, para ensinar a ler tem que gostar de ler.
Percebe-se no texto que, a leitura não é prática dos nossos alunos, e esta não é tida como um prazer, mas, sim como uma tarefa escolar. Dando esse papel à leitura, sua prática gera desilusão e fracassa, e o aluno passa a ver o livro de forma negativa, gerando um não-leitor e implica severamente na linguagem, mas, especialmente no período da Alfabetização, e tal fato é mecanismo de exclusão social responsável pelo fracasso do ensino da Língua Portuguesa na escola.
É percebível no texto, a maneira como o professor deve agir ao enfrentar as mais diversas barreiras para o ensino da leitura, e orienta a negociar com o aluno sua resistência ao ato de ler, tanto posta pelo próprio aluno, e em alguns casos, pelos pais.
Quando a autora comenta, trabalhar texto, ensinar português ou aprender a ler é notada uma confusão, por parte dos alunos, em compreender a afinidade entre estas ações. E assim, fica compreensível que a escola, considerando a origem do aluno e seu contexto sócio-cultural no que tange sua relação com a linguagem escrita, deve promover outras estratégias para despertar o interesse e consequentemente, estimular o prazer e a prática de leitura no cotidiano escolar, já que para muitos a escola é o único lugar onde há um convívio direto com livros e diferentes impressos.
É verdadeiro quando a autora diz que as novas metodologias estão à porta, ou talvez dentro da escola, só que ainda há uma resistência em experimentar e fazer prática isso porque, as novas concepções de ensino de leitura esbarram no que já esta construído, ou seja, no tradicional.
KLEIMAN, A. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas, SP: Pontes, 2002. P. 15-17
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
RESENHA
DIFERENTES CONCEPÇÕES DE LÍNGUA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Maria Luiza M. S. Coroa – UnB
Ao iniciar o texto, a autora aborda reflexões significativas referentes ás discussões a respeito do processo ensino-aprendizagem de língua portuguesa, reflexões estas, acerca da natureza do objeto a ser ensinado nas escolas sob o rótulo de Língua Portuguesa.
Segundo a autora, in Possenti e nos PCNs, para o ensino da língua ser bem sucedido, o professor deve mesclar teoria e prática, para assim direcionar o trabalho docente, reconhecendo que a língua, mais que uma estrutura, é um trabalho de construção de identidade através do texto como uma unidade de trabalho pedagógico e ainda, enfatiza a natureza da língua como atividade simbólica e dialógica, sendo então, o texto, um ponto de “encontro” das diversas habilidades que condizem a essa construção.
Quanto à concepção de língua, a autora propõe uma retrospectiva histórica de como se dá o relacionamento entre o objeto língua portuguesa e o processo de ensino-aprendizagem que tem lugar em nossas escolas. E, destaca três “marcos” caracterizando-os assim,
1- à concepção de língua como estrutura correspondente, uma ênfase na unidade mórfica, a palavras;
2- à concepção de língua como comunicação correspondente, uma ênfase na mensagem construída e estruturada pela sentença;
3- à concepção de língua como interação ou atuação social correspondente, uma ênfase na unidade texto, construída e estruturada por sentenças.
Diante disso, fica claro que para a autora, essa classificação vem a gerar problemas como, simplificação de tomar o texto como uma mera ampliação da extensão da sentença, ou da importância do contexto para o ensino da língua materna com ênfase no texto e afirma, contexto é um elemento adicionado, ainda sem participação ativa na construção linguística, por outro lado, em uma concepção interativa de linguagem, o contexto é fator integrante da construção de sentido. Assim, para a autora, o texto, por sua vez, não é apenas uma unidade linear, uma sequência de sentenças compostas de palavras, mas um entrecruzamento histórico de coesão interna e exterioridade textual.
A autora nos remete a crer que as atividades didático-pedagógicas, que as conseguências dessa historicidade: interação, incompletude, não são pequenas, pois professores e alunos precisam se reconhecer em diferentes papéis sociais onde, os objetos de aprendizagem (gramática, leitura e escrita) são profundamente afetados por esse “deslocamento” teórico.
No texto, a autora faz algumas referências a Freire, de forma sábia e relevante ao discurso, e nesse contexto de mudanças, em que professores e alunos são agentes do processo ensino-aprendizagem da língua, é fundamental, na postura de um professor disposto a fazer de suas ações em sala de aula “acontecimentos discursivos” tornando o texto como unidade privilegiada em suas abordagens de ensino. Na prática, diz a autora, outras mudanças de estratégias propostas tanto nos mais atualizados currículos escolares quanto nas reflexões teóricas atuais sobre o caráter simbólico e dialógico da linguagem, afirma a autora “os educadores concebem o conhecimento como processo, espaço conceitual, no qual professores e alunos constroem um saber novo”.
Fica claro que todas as reflexões didático-pedagógicas tendem a promover um convívio relevante com tatos paradigmas teóricos diferentes, em linguística e em educação, representa um imenso desafio a todos que convivem e se preocupam com o ensino de Língua Portuguesa, quer seja na escola ou nas relações sociais mais informais possíveis.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
GÊNERO TEXTUAL / CORDEL
TAREFA: Produção textual
O PROFESSOR NA CIDADE DE SALVADOR
Autores: Emanoel Paulo e Reginaldo
O gestar é uma abordagem
Para capacitar o professor
Conhecer língua e linguagem
E adquirir mais valor
Observando as paisagens
Das praias de Salvador
O professor não recebeu
O seu devido respeito e valor
Subindo e descendo escadas
Aquilo que não é direito
A água que apareceu
Custou o suor do feito
Pensar em atividades
Todas elas são importantes
Trabalhar as unidades
Sempre era importante
Para as práticas e capacidades
De ser um cursista pensante
Envolveu e desenvolveu
Atividades marcantes
Coitado do professor
Que de tanta escada subir
Foi parar lá no doutor
Mesmo assim continua a vir
A pedido do formador
Para seus conhecimentos dividir
O Programa do GESTAR II
Será de grande contribuição
Para aquele que executar
Com muita dedicação
Por isso queremos registrar
A nossa participação.
ESTUDOS E REFLEXÕES TEXTUAIS / 1º ENCONTRO
Os Gêneros Escolares: das práticas de linguagem aos objetos de ensino
Autora: Heloisa Amaral
No texto, percebe-se que o autor nos informa das novas metodologias de se trabalhar gêneros textuais na escola e suas vantagens sócio-comunicativas para os alunos pois, estes são os maiores interessados em se sentirem potentes em compreender e se compreendidos, quer seja na linguagem escrita como na oral. E aí sim, o ensino de língua portuguesa passa ater funcionalidade, objetivo maior para seus usuários.
O autor aponta que trabalhando os diversos gêneros de textos na escola, possibilita que o aluno aprenda mais rápido e com posse desses conhecimentos. Pois, para o autor, e eu concordo, os alunos vivencia na escola o que é prática em seu cotidiano fora da escola e isso, passa a ser significativo para uso nas relações sociais.
Segundo o autor, o aluno aprende o que são gêneros textuais, e faz uso em condição específica da situação comunicativa, oral e/ou escrita, buscando ser claro para ser bem compreendido. É interessante lembrar que a escola sempre usou gêneros textuais, porém de forma “diferente” e talvez sem a funcionalidade pretendida. Percebe-se, quando no texto o autor aborda as três formas como os gêneros são usados pela escola: o gênero como objeto de estudo fora do seu contexto, é o caso de ver um texto de jornal apenas como um texto de jornal, e reproduzi-lo de forma teoricamente didática ou como matéria escolar.
Já na produção ficcional, para o autor, tudo não passa de um “faz-de-conta”, como exemplifica: a produção de um jornal pelos alunos com mediação do professor. Quando, o professor promove ação como essa, e tal ação passa ater sentido, o aluno compreende que os gêneros são eficazes, pois não separa o trabalho escolar da notícia na sua situação de comunicação.
Em fim, na terceira forma, o gênero não é só um objeto de estudo, ele deve ser trabalhado numa perspectiva como situação real de comunicação, situação que o aluno é envolvido, e este possa usar o gênero estudado para se comunicar, criando condições para que a comunicação ocorra.
Então, fica claro que “deixando de lado” os clássicos, narração, descrição e a dissertação ou mesclado-os com os gêneros textuais, a escola cumprirá seu papel de desenvolver as competências de leitura e escrita, fores básicos para a compreensão e para o ensino e aprendizagem da língua mãe.
Referências bibliográficas: BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989. VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
MEMORIAL
Professor-formador: Emanoel Paulo Miranda Matos
Se bem me lembro, a minha alfabetização ocorreu por volta da década de 70 (ano 71), sob a mediação de minha mãe, que na época era professora primária. Com a ajuda da professora Fleide, onde a escola funcionava em uma garagem vizinha a sua casa, e que todos os alunos levam seu banquinho escolar com assento em couro de boi, onde escrevíamos com o caderno apoiado nas pernas, essa professora ensinou-me a escrever todo o meu nome e outras palavras mais comuns do meu cotidiano, isso porque ler eu já sabia, mais ou menos, pois sempre observava minha mãe lendo revistas de fotonovelas.
Nesse mesmo período, sai do ABC e foi promovido para Cartilha, um livro de capa azul com letras amarelas, a Cartilha de Paulo e Lalá, me lembro como se estivesse com o referido livro em mãos, nesse momento.
O Curso Primário, eu o fiz na escola Justiniano Dourado, uma escola pública estadual. Nesse período, dos professores que mais tenho lembranças, são as professoras Rivanda, esta era muito amiga de minha mãe , e que era muito brava, isso na 1ª série, e lembro também da professora Aghazinha, que sempre batia na cabeça nos alunos com uma régua de madeira, tudo isso, durante a 4ª série. Ao final de cada ano letivo, as professoras organizam um passeio com seus alunos em uma fazenda de um dos pais dos alunos, era um momento de alegria e muita diversão para todos nós, nessa época não tínhamos clubes na cidade.
Minha escola, minha escola tinha três salas de aula todas elas com carteira dupla, em minha sala, que era a maior e que estudei nela nas 2ª, 3ª e 4ª séries, funcionavam a diretoria e a secretaria da escola, tudo ao mesmo tempo.
Durante o Curso Primário, sempre foi um dos “melhores” alunos da turma e sempre ganhava presentes pelos meus resultados (notas), presentes estes vindos das estagiárias e/ou das professoras regentes.
O Curso Ginasial, li o primeiro romance “O menino do Dedo Verde”, estudei da 5ª a 8ª serie no colégio da CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade). Sempre gostei da matéria escolar, Português pois, são os professores dessa disciplina que mais tenho em memória. Um desses professores foi Evandro Miranda Rios, achava linda a letra dele no quadro negro, tato é que, de tanto imita-lo, hoje minhas letras são muito parecidas com as dele. Não posso me esquecer da professora Marizete Carvalho, já esta era um tantinho chata, mesmo assim, gostava das aulas dela. Hoje, eu sempre me pego refletindo “A roda viva da vida” pois, esta professora é minha aluna No Programa REDE UNEB 2000, no curso de Pedagogia, programa coordenado pela Universidade do Estado da Bahia, onde atuo como professor-orientador.
No Curso Médio estudei na Escola Agrotécnica de Irecê onde, conclui o curso profissionalizante. Todos os meus estudos foram realizados em escola pública.
Como profissional, minha primeira experiência foi na secretaria Municipal de Educação, local onde passei a me identificar com a prática do magistério. Voltei a estudar o Curso de formação do Magistério, porém não conclui. Mas, com menos de 20 anos, assumi a sala de aula do Curso de Técnico Agrícola, nesse período, e como hoje, tendo qualquer formação pode ser professor, foi lecionar as disciplinas de Extensão Rural e Zootecnia, claro que disciplinas de minha área de formação, e imagine, dando aula para alunos muito mais velhos que eu. Daí em diante, ganhei gosto pela prática do magistério.
Quando tive a oportunidade de ser professor de Língua portuguesa para o Ensino Fundamental, não pensei duas vezes. Só que antes de minha formação acadêmica, fiz um curso adicional de 2800 horas, aos finais de semana, de Metodologia e Prática do Ensino da Língua Portuguesa pelo Instituto Caxiense de Salvador, além de outros cursos, participei de congressos e seminários voltados ao ensino da língua portuguesa.
Habilitei-me pela Universidade do Estado da Bahia com o curso de Pedagogia, hoje estou pós-graduando em Gestão Escolar e graduando em Letras com Inglês pela Faculdade de Tecnologias e Ciências da Bahia / FTC.
No momento, sou professor efetivo da Rede Municipal atuando como coordenador pedagógico da Secretaria de Educação de minha cidade, e para melhor ampliar os meus crescimentos profissionais, estou como professor-formador do Programa GESTAR II.
Lapão BA, 12 de Agosto de 2009.
sábado, 25 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
GESTAR II - 4ª OFICINA
Língua Portuguesa
PLANEJAMENTO – 20 de Maio de 2009.
4º ENCONTRO – TP4 – UNIDADES 15 e 16
- A produção textual: Crenças, teorias e fazeres
OBJETIVO
Proporcionar a formação de educadores, e alunos leitores e produtores de textos nas diversas áreas do conhecimento e assim, através do fortalecimento das práticas da leitura e escrita propor condições do seu exercício da cidadania.
1º MOMENTO (20 min.)
A carta de Clébson – leitura e reflexão
Objetivo: Propor ao professor cursista que estabeleça relação entre prática pedagógica e leitura, enquanto objeto de acesso ao conhecimento e a literatura.
2º MOMENTO (40 min.)
Relato de experiências e resultados.
Socialização das atividades propostas e desenvolvidas em sala de aula.
3º MOMENTO (30 min.)
Apresentação de slides:
1- Objetivos das unidades 15 e 16 do caderno TP4.
2- Procedimentos de estratégias de leitura: diferença entre cognição e metacoginição. (Ângela Kleiman)
3- Leitura e discussão do texto complementar: Atividade em grupos
Texto: LER VEM ANTES DE ESCREVER
4º MOMENTO (20 min.)
Explorando, “Avançando na Prática” unidades 15 e 16, do caderno TP4 com orientações para atividades de casa.
- Discussão e análise
OFICINA (100 min.)
EIXO – Atividade de produção de texto: leitura e escrita.
“A história de Ângela”
Objetivos:
Fazer com que os alunos identifiquem elementos do texto que marcam os traços dos personagens. Como é uma atividade que envolve leitura e produção de texto, na escrita, orientar os alunos que criem textos pensando no leitor e tenham a oportunidade de ver a reação do leitor ao texto que produziu.
METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
Esta oficina pretende sintetizar os princípios teóricos que fundamentam a concepção de leitura, as suas estratégias e o uso dos tipos e gêneros textuais. Para tanto, a discussão e analise dos textos produzidos devem orientar o professor na elaboração de um roteiro de atividades que contemplem situações sócio-comunicativas voltadas para qualquer área do conhecimento numa abordagem interdisciplinar.
1º passo:
Com os alunos em círculo (grupo de 6 alunos), o professor começa a contar uma história e cada aluno do grupo continua a história com pelo menos uma frase/oração.
Sugestão para o início:
ERA UMA TARDE TRANQUILA, O PÔR-DO-SOL INSPIRAVA ÂNGELA QUE ESTAVA MUITO BEM ACOMPANHADA ...
A história tem de terminar no último aluno do grupo.
Terminada a história os alunos devem comenta-la sob a mediação do professor, e este vai estimulando os alunos com perguntas sobre a coerência n caracterização dos personagens, a lógica dos acontecimentos, aspectos como a continuidade, a articulação dos fatos e a progressão do texto que produziram.
2º passo:
Os alunos devem recontar a história por escrito, fazendo modificações pertinentes para que o texto se torne mais coeso. Dessa vez, a história será recontada do ponto de vista de uma personagem do texto.
(Sugestão: O pai de Ângela que sempre a acompanha ao sair da escola.)
3º passo:
Um voluntário lê a historia do seu grupo.
-Nesse momento, o professor estimula os colegas com perguntas a respeito do pai de de Ângela, como:
- Qual é a profissão do pai? Onde trabalha?
- Qual é o grau de instrução dele?
- Ele é amável? Por que?
O professor pergunta para os escritores do texto se eles pensaram nesses detalhes, se a construção do personagem foi intencional ou se todos imaginaram o pai de Ângela do mesmo jeito
4º passo:
Com os alunos em seus grupos, o professor distribui cartões com traços de personalidade para o pai de Ângela, que os componentes dos outros grupos não podem ver, como: amável, caretão, indeciso, companheiro, brigão, sofisticado, vaidoso, corajoso, desconfiado, intelectual, desastrado, etc.
Os alunos vão reescrever o texto de modo que, quando lido os colegas consigam descobrir a principal característica do pai de Ângela (atenção: a palavra-chave, bem como seus cognatos, não deve aparecer no texto).
5º passo:
um aluno do grupo lê o texto e os colegas dos demais grupos falam qual o traço mais marcante da personalidade do pai de Ângela.
O texto terá cumprido seu objetivo se os colegas identificarem de imediato, e sem dúvida, a principal característica da personagem.
OBSERVAÇÃO:
Esta atividade visa mostrar que as palavras usadas pelo autor transmitem muitas informações, às vezes, nem mesmo o autor pensou em transmitir por meio do seu texto. As entrelinhas existem e são normalmente identificadas pelo leitor, por isso, no momento da redação, o autor precisa planejar cuidadosamente sua escrita a fim de transmitir ao leitor, algo próximo de sua intenção. È preciso pensar sempre no leitor, pois escrevemos para os outros. Uma vez que a ler não é só decodificar a escrita, é preciso ler as entrelinhas, entender além do que está escrito.
AVALIAÇÃO (10 min.)
A Avaliação será realizada através de uma dinâmica – EM TRÊS PALAVRAS.
ENCERRAMENTO
Apresentação em multimídia da mensagem POEMA PROSPERIDADE.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
PLANEJAMENTO: 3ª OFICINA
- PROGRAMA GESTÃO DE APRENDIZAGEM ESCOLAR
– GESTAR II –
3º ENCONTRO – TP4 – UNIDADES 13 e 14 / SEÇÕES de 1 a 3
PROFESSOR-FORMADOR: Emanoel Paulo M. Matos
COORDENADORA: Marisa Santos Souza
TEMAS: - Leitura, escrita e cultura
- O processo da leitura
OBJETIVO
Refletir sobre os usos sociais e função da escrita no cotidiano, fazendo relação entre letramento com as práticas da cultura local, bem como, a cultura regional e nacional.
1º MOMENTO (05 min.)
Dinâmica: Passando a boneca
Objetivo – Criar junto aos participantes um momento de descontração e inter-relação pessoal e assim, promover um ambiente de seguro e de confiança entre os cursistas.
2º MOMENTO (30 min.)
Explanação das atividades desenvolvidas na sala de aula “Avançando na Prática” TP-#, e/ou outras atividades planejadas pelo professor cursista, quando apoiadas no material fornecido pelo Programa, GESTAR II.
3º MOMENTO (05 min.)
Apresentação dos objetivos do módulo TP-4, Unidade 13 – Seção 1 a 3, para uma prévia reflexão sobre o que será estudado durante o encontro.
4º MOMENTO (80 min.)
Metodologia e desenvolvimento:
1- Leitura do poema “o que é letramento?” (MAGDA SOARES, 2004).
2- Discussão e análise sobre a definição de letramento presente no poema.
3- Apresentação de slides: Letramento e cultura – Estudos teóricos: Letramento: um tema e três gêneros (Magda Soares, 2004).
4- Atividade em grupo, leitura e compreensão, Texto “Leitura, escrita e cultura” (BARBATO), TP-4, p. 13.
5- Socialização da leitura – Cada grupo apresentará a síntese escrita do texto lido.
5º MOMENTO
Consulta e analise dos AAA-4, (professor e aluno) como instrumento de auxílio à prática em sala de aula. (Leitura e processo de escrita).
OFICINA – DESENVOLVIMENTO (100 min.)
EIXO – Reflexão – escrito e cultura local.
1- Seção 1– Letramento / Resolução da atividade 1. Áudio da música;
3-Seção 2– Letramento e diversidade cultural/Resolução da atividade 9.
2- Seção 3– Conhecimento prévio e a atividade de leitura e escrita / Resolução da atividade 13.
PROCEDIMENTO
Os professores cursistas presentes, formarão três grupos de estudo para realização das atividades propostas. Cada grupo, em seguida, apresentará as conclusões, apontando a importância ou não, de se realizar esse tipo de atividade em sala de aula.
ATIVIDADE DE CASA
Propor atividades, orientando o cursista como trabalhar com seus alunos.
O cursista irá escolher para na unidade 13, um AVANÇANDO NA PRÁTICA,
TP-4, p. 31, 41 e/ou 50. Após a realização das atividades em sala de aula, o cursista deve fazer um breve relato das ações desenvolvidas, apresentando resultados através de amostragem no encontro seguinte – Relato de experiência.
AVALIAÇÃO (10 min.)
A avaliação será realizada através de uma dinâmica – Avaliação Sanfona.
ENCERRAMENTO (10 min.)
Apresentação em multimídia da mensagem ÁRVORE DE AMIGOS.
ABERTURA DAS ATIVIDADES - 3ª OFICINA
Língua Portuguesa
PLANEJAMENTO
3º ENCONTRO – TP4 – UNIDADE 13 e 14 – SEÇÕES: 1 a 3
TEMAS: - Leitura, escrita e cultura / O processo da leitura
DINÂMICA – Passando uma boneca
OBJETIVO
Dinamizar o grupo para o início das atividades.
PARA EXECUTAR esta dinâmica é necessário que o animador arranje uma boneca, de preferência de pano. Os participantes são colocados em círculo, de pé, um ao lado do outro. A boneca é entregue livremente a alguém do círculo. Esta pessoa deverá fazer um gesto qualquer com a boneca, como, por exemplo, dar-lhe um abraço, puxar o cabelo, dar um beijo... Enfim, cada um deve com liberdade e criatividade fazer algo com a boneca e, depois disso, passá-la para o vizinho a sua direita. Este também fará algum gesto como a boneca e depois vai passá-la adiante. Quando todos os participantes do círculo já tiveram tido a boneca em mãos e feito algum gesto com ela, o animador retira a boneca do círculo.
Iniciado com o primeiro que teve a boneca em mãos, cada participante deverá repetir o gesto que fez com a boneca, mas agora com seu vizinho da direita (ou da esquerda). Por exemplo, quem deu um beijo na boca, deverá dar um beijo no vizinho e de preferência do mesmo modo como beijou a boneca. Seguindo o mesmo caminho da boneca todos terão que repetir o gesto/ato realizado com a boneca.
A brincadeira pode tornar-se muito engraça, dependendo do nível de descontração do grupo. Algumas situações podem ficar inclusive constrangedoras, mas o grupo deverá saber contornar a situação com humor.
ATIVIDADES PROPOSTAS NA 2ª OFICINA
Relatos de experiências – 2° encontro
1. A prática constante e de forma concreta, voltada para a realidade do aluno, pode ser uma chave para desvendar essa falta de comprometimento vivido por eles.
2. Os textos curtos e apresentados individualmente, ajudou a estimular a vontade de ler. Nas produções, houve dificuldades com a escrita e o ritmo de leitura dos alunos também é muito diversificado onde, alguns lêem com muita dificuldade.
3. No decorrer da atividade desenvolvida, percebi que os alunos desconhecem por completo as tipologias e gêneros textuais, assim como outros aspectos relevantes ao conhecimento dos mesmos por outro lado, demonstraram certo interesse pelos textos lidos e pelas atividades propostas.
4. Atividades como essas desenvolvidas na oficina, auxiliaram bastante na prática pedagógica e na educação das crianças, pois mais informação e novas metodologias melhoram a atuação do professor, e dá mais qualidade à educação e aos conhecimentos sociolingüísticos dos nossos alunos.
Língua Portuguesa
3º ENCONTRO – TP4 – UNIDADE 13 e 14
TEMAS: - Leitura, escrita e cultura / O processo da leitura
O QUE É LETRAMENTO?
Magda Soares
Letramento não é um gancho
Em que se pendura cada som enunciado,
Não é treinamento repetitivo
De uma habilidade,
Nem um martelo
Quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão
é leitura a luz de vela
ou lá fora à luz do sol.
São notícias sobre o presidente
O tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e carta
de velho amigo.
É viajar para paises desconhecidos,
Sem deixar sua cama,
É rir e chorar
Com personagens, heróis e grandes amigos.
È uma Atlas do mundo,
Sinais de trânsito, caças ao tesouro,
Manuais, instruções, guias,
E orientações em bulas de remédios,
Para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo,
Um mapa do coração do homem,
Um mapa de quem você é,
E tudo que você pode ser.
ESTUDOS DIRIGIDOS - ATIVIDADE DE LEITURA
Língua Portuguesa
3º ENCONTRO – TP4 – UNIDADE 13 e 14
TEMAS: - Leitura, escrita e cultura / / O processo da leitura
TEXTO: LEITURA, ANÁLISE E DISCUSSÃO EM GRUPO
IDENTIDADE LOCAL NO CONTEXO GLOBAL
“Tudo depende do olhar, meu olho é meu pé.Eu penso e passo” (Novos Baianos)
1- “QUEM DOMINA O ESPAÇO, SEMPRE PODE CONTROLAR A POLÍTICA DO LUGAR”(HARVEY)
2- Velhas identidades estão em declínio – surgindo novas – fragmentadas – descentradas;
2.1- Descentração dos indivíduos – tanto do lugar – mundo social – cultural – de si mesmo;
2.2- Não temos uma identidade nacional e sim regionalizada;
2.4- A identidade da mulher nordestina em relação ao sul; pobre- miserável- mas macho;
2.5- Casos frequentes de nordestinos que migram para o sudeste e assimilam a linguagem de lá – pois nesses espaços ele é visto como o outro;
2.6- A identidade nacional só é reforçada em copa do mundo.
3- RAZÕES PARA NÃO TERMOS UMA IDENTIDADE NACIONAL
3.1- Que interesse tinha o homem branco em formar uma idéia de nação se o interesse era explorar?
3.2- Que motivo tinha o negro para construir uma identidade, para gerar vinculo com o território, uma vez que ele não queria perder o vinculo com a “mama África”?
3.3- Que razão tinha o índio dizimado pela doença e por outras explorações?
3.4-´Nosso território não foi construído por nós e sim pelo Tratado de Tordesilhas;
3.5- Então temos uma língua nacional, parâmetros nacional, mas somos um Estado-Nação.
4- CONCEITO DE IDENTIDADE E SUA COMPLEXIDADE
4.1- Reconhecimento da não homogeneidade das sociedades;
4.2- Não integração dos grupos em função da alteridade;
4.3- Será que a globalização que tende a homogeneizar, vai desarticular o local e o regional?
4.4- Sendo que a cultura “ é o sangue vital, apenas no interior da qual os membros de uma sociedade podem respirar, sobreviver e produzir”(Gelner, 1983);
5-EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO SOBRE AS IDENTIDADES
5.1- As identidades nacionais estão se desintegrando – como crescimento da homogeneização cultural;
5.2- As identidades nacionais e locais estão sendo reforçadas pela resistência a globalização;
5.3- As identidades nacionais estão em declínio, mas novas identidades- híbridas – estão tomando seu lugar;
5.4- Tensão entre o global e o local na transformação das identidades;
5.5- Assim, ao invés de pensar no global como uma substituição do local, seria mais acurado pensar uma nova visão de articulação entre o global e o local.
5.6- A cultura vira algo apropriado pelo capitalismo.
DINÂMICA DE AVALIAÇÃO
Língua Portuguesa
3º ENCONTRO – TP4 – UNIDADES 13 e 14
TEMAS: - Leitura, escrita e cultura / O processo da leitura.
DINÂMICA – AVALIAÇÃO SANFONA
OBJETIVO
Propor a participação ativa dos cursistas para que estes possam analisar e refletir sobre a importância da avaliação e auto-avaliação do curso, em sua prática pedagógica e de sala de aula.
PARA ESTA DINÂMICA de avaliação, a coordenação deve preparar folhas de papel (pode ser tamanho A4) dobradas em forma de sanfona, da seguinte maneira: na parte superior da folha são escritos, dado a lado, de forma simétrica, quesitos para a avaliação como “ O que mais gostei”; “Minha participação foi”; “A melhor atividade foi”; “O que vou fazer para casa”. A coordenação de encontro tem a liberdade de colocar os quesitos que quiser, em número suficiente para preencher uma linha da folha. Colocando os quesitos de avaliação lado a lado de forma simétrica, deve-se traçar um risco de alta a baixa, formando colunas até o pé da página, de tal maneira que cada coluna é encabeçada por um quesito. Se houver problema de espaço, os quesitos podem ser escritos com apenas uma ou duas palavras e antes da avaliação se explica o que se pretende com o quesito em questão. Estando a folha pronta com os quesitos e as respectivas colunas de largura simétrica, a folha deve ser dobrada em sentido horizontal às colunas, em forma de sanfona, com dobras de cerca de dois centímetros de largura. A parte superior da folha, onde estão escritos os quesitos, deve ser dobrada com uma aba mais larga de fora que, mesmo estando a “sanfona” fechada, se consiga ler os quesitos ao topo da folha. Deve ser feito um número suficiente de sanfonas para todos os participantes, que devem estar sentados em círculo. A coordenação explica o procedimento: Cada um deve fechar a sanfona e ler os quesitos que estão ao topo da página. Tendo sido explicados os quesitos, cada participante deve abrir apenas a primeira aba (aba superior) da sanfona e escrever nas respectivas colunas sua avaliação. Deve-se usar apenas palavras ou, então, expressões curtas. Cada qual pode escrever diversas palavras ou expressões para cada quesito (sem passar para outra aba) e se pode começar pelo quesito que quiser. Dá-se um pequeno tempo para isso é, ter escrito alguma avaliação para cada um dos quesitos, a aba onde está escrito algo deve ser fechada e aberta e seguinte aba ( a segunda de cima para baixo). A sanfona é então passada adiante na roda. Sem ver o que está escrito na primeira aba (que esta fechada), dada um deve continuar sua avaliação, escrevendo mais alguma coisa sobre o mesmo quesito que já havia avaliado antes ou escrevendo algo em quesitos sobre os quais não tinha tido tempo de escrever sua opinião. Dado mais um pequeno tempo, esta aba é fechada e a seguinte e aberta. A sanfona e passada adiante e o exercício de escrever palavras ou expressões de avaliação continua. Quando a sanfona tiver sido completa, isto é, todas as abas já tiverem sido abertas e recebido algo escrito, a sanfona é então fechada e passada adiante. Encerra-se o exercício de escrever a cada um deve abrir a sanfona toda e ler para os participantes a avaliação de cada um dos quesitos. A coordenação pode dirigir esta parte de tal maneira que sejam lidas, primeiro todas as avaliações de algum quesito antes de se passar para o seguinte. Ou, então, que sejam lidas todas as avaliações de cada sanfona.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
1- Os estudos realizados com a temática Letramento, nos possibilitaram uma reflexão para melhor conduzir nossa prática sobre leitura e escrita, e percebemos que o aluno precisa ser valorizado com seus conhecimentos prévios, pois estes integram o sujeito nas práticas sociais.
2- A oficina sobre o processo leitura e escrita: letramento permitiu-me a fazer uma reflexão a respeito de minha concepção sobre letramento e o convívio social dos alunos em suas diversidades sociolingüísticas.
3- Projetos como o GESTAR II são importantes para a ação pedagógica, nos dá possibilidades de novos conhecimentos prático-teóricos para a evolução do processo ensino-aprendizagem, e em especial, capacitar o professor e o estudante das competências básicas para o mundo letrado: a leitura e a escrita.
terça-feira, 9 de junho de 2009
2ª OFICINA DO GESTAR II - Lapão Ba.
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II –
PLANEJAMENTO / -14/04/2009
2ª OFICINA – TP3 – UNIDADES 11 e 12
TEMA: Tipos textuais – Sequências tipológicas: - descrição e narração
– os tipos injuntivo e predicativo
– A inter-relação entre gêneros e tipos textuais.
OBJETIVO
Caracterizar sequências tipológicas descritivas, narrativas, injuntivas, predicativas e expositiva e argumentativa, as duas últimas, como dois aspectos do tipo dissertativo. Para assim, relacionar sequências à classificação de gênero.
1º MOMENTO (30 min.)
Dinâmica de boas vindas – Desenhar na cartolina.
Objetivo – Refletir como somos, somos uma “obra coletiva” influenciados pelos outros, mas também influenciamos as outras pessoas
2º MOMENTO (10 min.)
Apresentação do objetivo com consulta ao Caderno de Teoria e Prática 3, para reflexão e desenvolvimento das atividades propostas, com o propósito de elaborar atividades didáticas que facilitem à compreensão do aluno sobre gênero e tipo textual.
3º MOMENTO (90 min.)
Metodologia e desenvolvimento
1- Leitura do texto “Gaiolas e asas” de Rubem Alves;
2- Questionamentos;
3- Apresentação de slides para estudos teóricos
4- Discussão sobre os estudos teóricos, gênero e tipologia textual;
5- Atividade em grupos -Leitura complementar: avançando na prática, resumindo e leitura sugerida;
6- Socialização das atividades das leituras, cada grupo irá apresentar suas atividades, em tempo determinado pelo grupo (formador e cursistas);
7- Discussão entre os grupos (explanação e entendimento) sobre as diferenças entre gêneros e tipos textuais e suas relações.
OFICINA – DESENVOLVIMENTO (90 min.)
EIXO – Sequências Tipológicas e a Inter-relação entre gêneros e tipos de textos.
1- Promover a produção de textos de tipos diversificados, a partir do texto “lavadeiras de Moçoró” (TP3, p.59, 2008), considerando os diversos gêneros;
2- Leitura das produções textuais para apreciação do grupo;
3- Orientar para a realização de atividades semelhantes na prática, em sala de aula,
ATIVIDADE DE CASA (10 min.)
Propor atividades para o próximo encontro, informando que o cursista irá escolher para as unidades, um AVANÇANDO NA PRÁTICA para trabalhar com seus alunos, e em seguida fazer um breve relato das ações desenvolvidas, apresentando resultados através de amostragem.
AVALIAÇÃO (10 min.)
A Avaliação será realizada através de fichas pré-elaboradas pelo formador.
ENCERRAMENTO
Leitura do texto – UMA HOMENAGEM AO PROFESSOR DE PORTUGUÊS.
AVALIAÇÃO - 2° ENCONTRO
A OFICINA
1- ENCONTRO
2- ATENDIMENTO DURANTE A OFICINA
3- MATERIAL DIDÁTICO E ÁUDIO/SISUAL
4- AUTOAVALIAÇÃO DO CURSISTA
ÓTIMO
10
09
-
BOM
08
08
16
REGULAR
03
04
05
FRACO
-
-
-
TOTAL
21
21
21
A OFICINA
1- ENCONTRO (%)
2- ATENDIMENTO DURANTE A OFICINA
3- MATERIAL DIDÁTICO E ÁUDIO/VISUAL
4- AUTOAVALIAÇÃO DO CURSISTA
ÓTIMO
47,6%
42,8%
-
BOM
38%
38%
76,2%
REGULAR
14,4%
19,2%
23,8%
FRACO
-
-
-
TOTAL
100%
100%
100%
PROFESSOR-FORMADOR
1- CONHECIMENTO E ATUALIZAÇÃO
2- DIDÁTICA E CLAREZA
3- IMPORTÂNCIA PRÁTICA DOS TEMAS ABORDADOS
4- RELACIONAMENTO COM O GRUPO
ÓTIMIO
14
13
19
15
BOM
06
07
02
05
REGULAR
01
01
-
01
FRACO
-
-
-
-
TOTAL
21
21
21
21
PROFESSOR-FORMADOR (%)
1- CONHECIMENTO E ATUALIZAÇÃO
2- DIDÁTICA E CLAREZA
3- IMPORTÂNCIA PRÁTICA DOS TEMAS ABORDADOS
4- RELACIONAMENTO COM O GRUPO
ÓTIMIO
66,6%
61,9%
90,4%
71,5%
BOM
28,5%
33,4%
9,6%
23,8%
REGULAR
4,9%
4,7%
-
-
FRACO
-
-
-
-
TOTAL
100%
100%
100%
100%
Frequência : 21 professores – cursista.
– UMA REFLEXÃO DOS RESULTADOS... –
- Foi mais uma experiência de aprendizagem particularmente, gostei de tudo e espero muito mais, com palavras de poder como a mensagem do cientista chinês.
- O curso é uma excelente oportunidade para o professor de Língua Portuguesa melhorar sua prática pedagógica, bm como para a troca de experiências.
- A escolha do professor Emanoel Paulo como formador, foi um acerto da Secretaria de Educação, devido seu profissionalismo e experiências na área.
- Até o momento o curso tem atendido todas as minhas expectativas.
- Pelas experiências que tenho vivenciado em curso de capacitação, receitas prontas não funcionam. Este curso nos leva a refletir e propor ações que buscam melhorar nossa prática e em especial criar caminhos certos para o crescimento sócio-cultural dos nossos alunos valorizando-os em suas particularidades.
- Minha escola fica distante da sede do município, por isso a coordenação do curso e o formador devem informar com antecedência o dia de realização do Encontro.
A proposta da oficina foi promover a produção de textos de tipos diversificados, a partir do texto “lavadeiras de Moçoró” (TP3, p.59, 2008), considerando os diversos gêneros;
TEXTO 01 (narrativa)
LAVANANDO A PEDRA
Fernanda S. Rocha
As lavadeiras de Moçoró são senhoras moças e meninas que cada uma tem sua pedra no rio, cada pedra é herança de família e que passa de mãe para filha assim como, passam as águas do rio lavando suas almas sofridas e só. As pedras têm um polimento que revela a ação da luta das lavadeiras, sua forma, às vezes arredondada, angular, esquia podendo revelar, de certo modo, a figura física de quem as usa na labuta do seu dia a dia, servindo assim, de espelho às suas donas.
A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se unifica como são um as águas e as pedras, o rio. Entoando uma canção a pedra a acompanha em surdina, outras vezes, a pedra parece cantar seu próprio canto murmurante, entoando um som que vem de sua entranhas e as lavadeiras dão vida e movimento ao rio.
Na pobreza natural das lavadeiras, as pedras são uma fortuna, joias que elas não precisam levar para casa ,mesmo que o desejo seja de não deixa-las só. As pedras e as lavadeiras de Moçoró, ninguém as roubam e nem elas de tão fiéis deixariam se seduzir. Por estranho, são apenas delas as valiosas pedras das lavadeiras de Moçoró.
TEXTO 02 (cordel)
LAVADEIRAS DE MOÇORÓ
Catiune pires de Araújo
No rio de Moçoró,
Uma situação é corriqueira.
Há uma estranha herança
Destinada às lavadeiras.
Esses patrimônios são pedras
Esculpidas por várias ações,
Elas definem formas físicas
E despertam sensações.
As lavadeiras e as pedras
formam pares especiais,
que se dividem e se unificam
aos trabalhos manuais.
Na humilde vida das lavadeiras
As pedras se tornam valiosas,
Não se deixam seduzir por estranhos
Pelo fato de serem fiéis e corajosas.
TEXTO 03 (poema)
Mª. Conceição de C. Dourado
AS LAVADEIRAS DE MOÇORÓ
As lavadeiras de Moçoró
Elas nunca estão só.
No sobre as pedras
Há uma herança de família
Passando de mãe para filha
Como passa as águas no tempo
As pedras têm polimento
Que revela a ação do tempo.
Se a mulher entoa um canto
O seu canto murmurante
Sempre atenta e atuante
Com seu jeito radiante
E faz do seu trabalho
O seu ganha pão constante.
TEXTO 04 (receita)
Lidiane Gomes de Oliveira
LAVANDO ROUPAS EM MOÇORÓ
INGREDIENTE
ü Uma lavadeira de Moçoró
ü Rio corrente com pedras à vista
ü Água limpa
ü Roupa
ü Sabão
MODO DE LAVAR
Contrate uma das melhores lavadeiras de Moçoró, entregue para ela algumas mudas de roupas e sabão. Peças para que ela lave as roupas em água corrente, ou seja, no rio de Moçoró. Inicialmente mande a lavadeira molhar as peças de roupa, passar sabão, esfregar bastante e bater algumas vezes nas pedras para sair toda a sujeira. Em seguida, ela deverá expor as peças ao sol por alguns minutos para que fiquem alvas. Depois de algum tempo, deverá retirar o sabão das roupas enxaguando-as bem e colocando as para secar ao sol. Quando estiverem enxutas, a lavadeira de Moçoró deverá recolher e dobra-las para não ficarem amassadas.
TEMPO DE LAVAGEM
Um dia.
RESULTADOS
Roupas limpas e macias.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Apresentação da proposta do Programa GESTAR II (Guia Geral), sob a mediação da Coordenadora e professores-formadores locais para a equipe de educação, Secretária de Educação, Diretores, Coordenação Pedagógica e professores de Língua Portuguesa e Matemática que atuam nas séries/anos finais do Ensino Fundamental. (04 h.)
28/03 – Oficina TP3 – unidade 10 (04 h.)
14/04 – Oficina TP3 – unidade 12 (04 h.)
30/04 – Oficina TP4 – unidade 14 (04 h.)
20/05 – Oficina TP4 – unidade 16 (04 h.)
16/06 – Oficina de Avaliação (04 h.)
13/07 – Oficina TP ____ – unidade _____ (04 h.)
29/07 – Oficina TP ____ – unidade _____ (04 h.)
13/08 – Oficina Introdutória
Considerar as ações, oficinas, estudos coletivos e informes desenvolvidos e vivenciados no 2º encontro em Salvador...
25/08 – Oficina TP ____ – unidade _____ (04 h.)
11/09 – Oficina TP ____ – unidade _____ (04 h.)
24/09 – Oficina TP ____ – unidade _____ (04 h.)
16/10 – Oficina TP ____ – unidade _____ (04 h.)
26/10 – Oficina TP ____ – unidade _____ (04 h.)
12/11 – Oficina TP ____ – unidade _____ (04 h.)
25/11 – Oficina de Avaliação (04 h.)
Estudos Complementares
10 Encontros - 04 h. cada
Plantão pedagógico / Acompanhamento pedagógico (visitas aos professores nas unidades escolares envolvidas no Programa) e Elaboração do Projeto.
1ª OFICINA
– GESTAR II –
PLANEJAMENTO - 28.03.2009 -
TEMAS: - Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado
- Trabalhando com gêneros textuais
OBJETIVO
Quando os indivíduos se comunicam, utilizam a língua, e isso se dá através de um tipo/gênero de textos falados e/ou escrito, mesmo não tendo conhecimento do fato. Assim, o objetivo desse estudo, gêneros textuais, e que o indivíduo compreenda o uso da língua e suas singularidades para facilitar a linguagem.
1º MOMENTO (20 min.)
Acolhida com dinâmica de apresentação dos participantes.
2º MOMENTO (20 min.)
Apresentação do objetivo: Identificar diferenças e semelhanças relacionando os gêneros textuais com a competência sócio-comunicativa.
3º MOMENTO (60 min.)
Metodologia e desenvolvimento:
ü Apresentação dos diferentes gêneros e tipologias textuais através de exposição em cartazes;
ü Estudos teóricos com apresentação e projeção de slides;
ü Leitura e reflexão de textos que tematizam o Trabalho como ação humana;
ü Apresentação de slides: Gêneros textuais;
ü Apresentação escrita – professor cursista – relatos das experiências na prática em sala de aula;
ü Atividade extra: Gêneros literários e não literários: - leitura complementar.
OFICINA DA UNIDADE 10 – DESENVOLVIMENTO (120 min.)
EIXO – letra e música: Mulher nova bonita e carinhosa..., composição de Zé Ramalho.
1- Apresentação e distribuição de textos, letra da música;
2- Áudio da música;
3- Roda de conversas sobre a composição poética da música, considerando gênero e tipo textual;
4- Produção dos diferentes tipos de textos a partir do texto trabalhado, música: Mulher nova bonita e carinhosa...
AVALIAÇÃO (20 min.)
A avaliação é uma prática que realizamos, intencionalmente ou não, sempre ao final de cada ação por nós realizada. Com o nosso trabalho não será diferente, realizaremos uma avaliação a cada encontro com o objetivo de melhorar e dar mais qualidade aos trabalhos, para assim, esses trabalhos influenciarem nossa prática em sala de aula.
ENCERRAMENTO (10 min.)
Mensagem final e dinâmica das balas coloridas
- Aquarela do bem estar.